As comemorações do Dia Internacional da Mulher, no dia 8 de Março, estão aglutinadas às actividades desenvolvidos pelas mulheres que combateram por melhores conjunturas de labuta, por uma vida mais honrada e por uma sociedade mais justa.
Esta contenda foi-se incrementando com avanços e recuos, ao longo da nossa História, pelas senhoras que souberam suportar o machismo e a discriminação, mesmo com a imolação das suas próprias vidas.
As raízes históricas e sociais da tirania feminina perdem-se na escuridão do Tempo.
Com o desenvolvimento da sociedade de classes (escravismo, feudalismo e capitalismo), deu-se início à exploração do homem pelo homem e o trabalho doméstico caiu unicamente sobre a mulher. Após alguns anos, o capitalismo transformou a mulher em operária, mais fácil de ser explorada.
Em verdade vos digo que os direitos femininos foram conquistados graças às contendas das proletárias e à sua consciência de classe.
Nos países capitalistas, esses direitos só foram conseguidos após terem sido avassalados em alguns países da Europa, da União Soviética e de Cuba, onde as senhoras tiveram conquistas históricas, como a fundação de escolas, infantários, direito ao sufrágio, divórcio e aborto infundamentado.
Na segunda metade do século XVIII, as colossais metamorfoses instrutivas e sociais provenientes da Revolução Industrial trouxeram inúmeras mudanças.
Esta contenda foi-se incrementando com avanços e recuos, ao longo da nossa História, pelas senhoras que souberam suportar o machismo e a discriminação, mesmo com a imolação das suas próprias vidas.
As raízes históricas e sociais da tirania feminina perdem-se na escuridão do Tempo.
Com o desenvolvimento da sociedade de classes (escravismo, feudalismo e capitalismo), deu-se início à exploração do homem pelo homem e o trabalho doméstico caiu unicamente sobre a mulher. Após alguns anos, o capitalismo transformou a mulher em operária, mais fácil de ser explorada.
Em verdade vos digo que os direitos femininos foram conquistados graças às contendas das proletárias e à sua consciência de classe.
Nos países capitalistas, esses direitos só foram conseguidos após terem sido avassalados em alguns países da Europa, da União Soviética e de Cuba, onde as senhoras tiveram conquistas históricas, como a fundação de escolas, infantários, direito ao sufrágio, divórcio e aborto infundamentado.
Na segunda metade do século XVIII, as colossais metamorfoses instrutivas e sociais provenientes da Revolução Industrial trouxeram inúmeras mudanças.
Os industriais, para diminuírem as remunerações e dilatarem os proveitos, empenharam-se no trabalho feminino. A mulher operária foi, nesse tempo, coagida a fazer jornadas de trabalho que abeiravam as 17 horas diárias. Além de auferirem vencimentos inferiores ao dos homens, laboravam em circunstância débeis, subjugadas a espancamentos e cominações sexuais.
Na Inglaterra, como modelo do ambiente fabril da época, as operárias da Tecelagem Tydesley trabalhavam 14 horas por dia sob uma temperatura de 29º, num sítio pantanoso, com portas e janelas impenetráveis. Na parede estava cravado um edital que proibia a ida à casa de banho, ingerir água, desfechar as janelas ou acender as luzes.
Como refutação a estas condições desumanas e perversas de trabalho, irromperam na Europa e nos Estados Unidos manifestações operárias objectando estas condições.
Como refutação a estas condições desumanas e perversas de trabalho, irromperam na Europa e nos Estados Unidos manifestações operárias objectando estas condições.
No dia 8 de Março de 1857, a luta travada pelas operárias têxteis de Nova Iorque para a diminuição do horário de trabalho e por melhores salários e condições de vida mais justas, transformou-se num marco deveras relevante. Cerca de 129 Tecelãs da Fábrica de Tecidos Cotton pararam o seu trabalho, reclamando o direito à jornada de 10 horas.
A polícia, a mando dos patronos, reprimiu-as impetuosamente, fazendo com que as operárias se refugiassem dentro da fábrica. Os donos desta, conjuntamente com a polícia, trancaram as portas e atearam-lhe fogo. O tabuado repleto de materiais inflamáveis e de imundície que se aglomerava por todos os recantos, sem saídas de incêndio, foi velozmente pasto de um desmedido incêndio que circundou 500 jovens mulheres, a maioria imigrantes judias e italianas.
Quando os bombeiros chegaram já 147 mulheres tinham falecido carbonizadas. No funeral das operárias, a dirigente sindical Rosa Scneiderman organizou um comício com 120.000 trabalhadoras para chorar “o assassínio bárbaro, frio e calculista das 147 trabalhadoras”.
Quando os bombeiros chegaram já 147 mulheres tinham falecido carbonizadas. No funeral das operárias, a dirigente sindical Rosa Scneiderman organizou um comício com 120.000 trabalhadoras para chorar “o assassínio bárbaro, frio e calculista das 147 trabalhadoras”.
Em 3 de Maio de 1908, em Chicago, comemorou-se o primeiro "Dia da Mulher”, que foi orientado por Lorine Brown. Participaram neste comício mais de 1.500 mulheres que delataram a exploração e a tirania a que eram sujeitadas. Advogaram a paridade dos sexos, a independência das mulheres e o sufrágio feminino. Foi exigida a igualdade económica e política das mulheres.
Em Agosto de 1910, durante a II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas efectuada na Dinamarca, a activista pelos direitos femininos e dirigente do Partido Social-democrata Alemão, Clara Zetkin, inculcou o dia 8 de Março como “Dia Internacional da Mulher” , em vassalagem “ao confronto heróico das tecelãs de Nova Iorque que foram vítimas do incêndio de 8 de Março de 1857”.
"A dor alimenta a coragem. Não podes ser corajoso se só te aconteceram coisas maravilhosas."
(Autor desconhecido)
(Autor desconhecido)
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