A agricultura é a exploração metódica dos solos para a obtenção de alimentos, roupas e outros produtos úteis ao homem e, normalmente, está associada à criação de gado, principalmente bovino. A palavra agricultura provém do latim “agri” que significa do campo e cultura.
Muitos produtos agrícolas são consumidos directamente, sobretudo nas zonas onde predomina a agricultura de subsistência. Em outros lugares, os produtos agrícolas são utilizados numa ampla gama de indústrias, desde a obtenção de alimentos derivados e fibras têxteis, até às do sector químico e manufactureiro. O café, o leite e o pão, ingeridos diariamente, são alimentos de origem agrícola. Os casacos de lã, os vestidos de algodão e os sapatos de couro, muitas tintas, plásticos e os remédios que as fábricas produzem também são edificados com produtos de origem agrícola.
A agricultura caracteriza-se, essencialmente, por necessitar de grandes espaços e por empregar uma grande porção da população mundial. É a actividade económica mais importante do nosso planeta.
Os principais ramos da agricultura são a produção de cereais, oleaginosas, hortícolas, a criação de animais e o cultivo de árvores de fruto, vinha e oliveiras. Contudo, nem todo o trabalho relacionado com a agricultura é exercido no campo.
Cálculos recentes indicam que 10,5% da superfície terrestre encontra-se cultivada, 22,5% é dedicada a pastagens permanentes e mais de 50% da população mundial depende directamente da agricultura.
Entre 1952 e 1968, a população agrícola aumentou em 50%, mas apesar deste facto verídico, a necessidade de incrementar a produção agrícola a um ritmo que acompanhe o crescimento da população ainda persiste. Esta situação é, extremamente, critica nos países em vias de desenvolvimento.
A aparição da agricultura como meio predominante de vida foi um facto crucial no desenvolvimento cultural da humanidade. O controlo sobre os fornecimentos alimentícios, em conjunto com os métodos para conservar e armazenar os excedentes, permitiu estabelecer populações estáveis e permanentes.
Distinguem-se várias zonas primárias de agricultura, de acordo com as provas biológicas dos antepassados silvestres dos animais que, actualmente, são domesticados, das plantas e pela evidência arqueologia de antigos núcleos agrícolas. Há milhares de anos, os homens pré-históricos recolhiam o se alimento da natureza e vestiam-se com plantas silvestres ou peles de animais.
Quando matavam todos os animais de uma determinada zona, ou quando as plantas morriam, eram obrigados a mudar para outra região. Os homens primitivos passavam a vida à procura de alimento.
Gradualmente, os homens começaram a domesticar ovelhas, cabras e outros animais, representando uma reserva estável de carne e de peles para roupas.
Aproximadamente na mesma época em que aprenderam a domesticar os animais, os homens aprenderam a plantar e cultivar certas plantas, como o trigo, o milho e o arroz. Talvez por acidente, perceberam que as plantas cresciam melhor quando o solo havia sido revolvido. No princípio, utilizavam bastões toscos para revolver os campos. Mais tarde, criaram arados de madeira. O primeiro arado era constituído de um bastão que um homem segurava na posição certa, enquanto outros dois o arrastavam pelo solo. Depois de terem utilizado esta prática de cultivação durante inúmeros anos, decidiram treinar o boi, o cavalo e outros animais para puxar o arado.
À medida que os métodos agrícolas se aperfeiçoavam, diminuía o número de pessoas necessárias para o cultivo da terra ou para a criação de animais. Alguns homens começaram a estabelecer-se em aldeias, porém, os agricultores e os pescadores continuaram a produzir os alimentos para o resto da comunidade.
O Egipto e Roma foram os dois primeiros grandes Estados agrícolas. O rio Nilo, no Egipto, inundava o seu vale uma vez por ano, tornando o solo extremamente fértil para o cultivo do linho, cevada, trigo e vários tipos de frutas e legumes.
Roma desenvolveu-se a partir de um aglomerado de pequenos agricultores e tornou-se uma nação de grandes propriedades agrícolas, chamadas “latifundia”. Os romanos praticavam a irrigação, a rotação de culturas e plantavam leguminosas para enriquecer o solo. Utilizavam amplamente arados de ferro (o arado de ferro surgiu no Oriente por volta do século XI a.C. e o seu uso difundiu-se rapidamente pelo mundo antigo).
Na Idade Média, do século V ao século XV, grande parte da Europa encontrava-se divida em grandes propriedades dominadas por senhores feudais. Os camponeses cultivavam as terras em torno das aldeias, geralmente pelo sistema de dois ou três campos. No sistema de dois campos, os camponeses deixavam um campo em pousio (descanso) e plantavam cereais no outro. No sistema de três campos, deixavam um campo em pousio, plantavam trigo ou centeio no segundo e cevada, veia e leguminosas no terceiro. A rotação das culturas ajudava a proteger o solo.
Sintetizando, devo proferir que, actualmente, o tipo de agricultura mais utilizado na nossa ilha é a Pecuária, provavelmente por ser a mais rentável devido às diferentes ajudas monetárias que são atribuídas às explorações pecuárias (Indemnizações Compensatórias, Retenção de Bovinos Machos, Manutenção à Extensificação, Conservação de Currais e Lajidos, Prémios às Vacas Aleitantes, Gasóleo Agrícola, etc. …). Como é evidente, estes agricultores não tem só direitos, também tem o dever de manter na sua exploração uma produção pecuária extensiva e um encabeçamento entre 0,6 e 1,4 CN/Ha de superfície forrageira, manter o estrato arbóreo e fazer a limpeza de infestantes privilegiando sempre que possível o trabalho manual.
Muitos produtos agrícolas são consumidos directamente, sobretudo nas zonas onde predomina a agricultura de subsistência. Em outros lugares, os produtos agrícolas são utilizados numa ampla gama de indústrias, desde a obtenção de alimentos derivados e fibras têxteis, até às do sector químico e manufactureiro. O café, o leite e o pão, ingeridos diariamente, são alimentos de origem agrícola. Os casacos de lã, os vestidos de algodão e os sapatos de couro, muitas tintas, plásticos e os remédios que as fábricas produzem também são edificados com produtos de origem agrícola.
A agricultura caracteriza-se, essencialmente, por necessitar de grandes espaços e por empregar uma grande porção da população mundial. É a actividade económica mais importante do nosso planeta.
Os principais ramos da agricultura são a produção de cereais, oleaginosas, hortícolas, a criação de animais e o cultivo de árvores de fruto, vinha e oliveiras. Contudo, nem todo o trabalho relacionado com a agricultura é exercido no campo.
Cálculos recentes indicam que 10,5% da superfície terrestre encontra-se cultivada, 22,5% é dedicada a pastagens permanentes e mais de 50% da população mundial depende directamente da agricultura.
Entre 1952 e 1968, a população agrícola aumentou em 50%, mas apesar deste facto verídico, a necessidade de incrementar a produção agrícola a um ritmo que acompanhe o crescimento da população ainda persiste. Esta situação é, extremamente, critica nos países em vias de desenvolvimento.
A aparição da agricultura como meio predominante de vida foi um facto crucial no desenvolvimento cultural da humanidade. O controlo sobre os fornecimentos alimentícios, em conjunto com os métodos para conservar e armazenar os excedentes, permitiu estabelecer populações estáveis e permanentes.
Distinguem-se várias zonas primárias de agricultura, de acordo com as provas biológicas dos antepassados silvestres dos animais que, actualmente, são domesticados, das plantas e pela evidência arqueologia de antigos núcleos agrícolas. Há milhares de anos, os homens pré-históricos recolhiam o se alimento da natureza e vestiam-se com plantas silvestres ou peles de animais.
Quando matavam todos os animais de uma determinada zona, ou quando as plantas morriam, eram obrigados a mudar para outra região. Os homens primitivos passavam a vida à procura de alimento.
Gradualmente, os homens começaram a domesticar ovelhas, cabras e outros animais, representando uma reserva estável de carne e de peles para roupas.
Aproximadamente na mesma época em que aprenderam a domesticar os animais, os homens aprenderam a plantar e cultivar certas plantas, como o trigo, o milho e o arroz. Talvez por acidente, perceberam que as plantas cresciam melhor quando o solo havia sido revolvido. No princípio, utilizavam bastões toscos para revolver os campos. Mais tarde, criaram arados de madeira. O primeiro arado era constituído de um bastão que um homem segurava na posição certa, enquanto outros dois o arrastavam pelo solo. Depois de terem utilizado esta prática de cultivação durante inúmeros anos, decidiram treinar o boi, o cavalo e outros animais para puxar o arado.
À medida que os métodos agrícolas se aperfeiçoavam, diminuía o número de pessoas necessárias para o cultivo da terra ou para a criação de animais. Alguns homens começaram a estabelecer-se em aldeias, porém, os agricultores e os pescadores continuaram a produzir os alimentos para o resto da comunidade.
O Egipto e Roma foram os dois primeiros grandes Estados agrícolas. O rio Nilo, no Egipto, inundava o seu vale uma vez por ano, tornando o solo extremamente fértil para o cultivo do linho, cevada, trigo e vários tipos de frutas e legumes.
Roma desenvolveu-se a partir de um aglomerado de pequenos agricultores e tornou-se uma nação de grandes propriedades agrícolas, chamadas “latifundia”. Os romanos praticavam a irrigação, a rotação de culturas e plantavam leguminosas para enriquecer o solo. Utilizavam amplamente arados de ferro (o arado de ferro surgiu no Oriente por volta do século XI a.C. e o seu uso difundiu-se rapidamente pelo mundo antigo).
Na Idade Média, do século V ao século XV, grande parte da Europa encontrava-se divida em grandes propriedades dominadas por senhores feudais. Os camponeses cultivavam as terras em torno das aldeias, geralmente pelo sistema de dois ou três campos. No sistema de dois campos, os camponeses deixavam um campo em pousio (descanso) e plantavam cereais no outro. No sistema de três campos, deixavam um campo em pousio, plantavam trigo ou centeio no segundo e cevada, veia e leguminosas no terceiro. A rotação das culturas ajudava a proteger o solo.
Sintetizando, devo proferir que, actualmente, o tipo de agricultura mais utilizado na nossa ilha é a Pecuária, provavelmente por ser a mais rentável devido às diferentes ajudas monetárias que são atribuídas às explorações pecuárias (Indemnizações Compensatórias, Retenção de Bovinos Machos, Manutenção à Extensificação, Conservação de Currais e Lajidos, Prémios às Vacas Aleitantes, Gasóleo Agrícola, etc. …). Como é evidente, estes agricultores não tem só direitos, também tem o dever de manter na sua exploração uma produção pecuária extensiva e um encabeçamento entre 0,6 e 1,4 CN/Ha de superfície forrageira, manter o estrato arbóreo e fazer a limpeza de infestantes privilegiando sempre que possível o trabalho manual.
"A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele, mas aquilo em que ele nos transforma."
(John Ruskin)
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