A palavra homossexualidade vem de homossexualismo e foi inventada no século XIX, pois ela não existia antigamente, assim como o vocábulo heterossexualidade. Outrora, a homossexualidade caracterizava três desmedidos discursos pejados de prejuízo: defeito, delito e pecado.
A homossexualidade designa as afinidades entre homens e mulheres que sentem atracção sexual, exclusiva ou predominante, por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade revestiu-se de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. A sua génese psíquica perdura difusamente ignota.
A história da homossexualidade em Portugal é um alvéolo sombrio. Pressente-se, em cada época, aflora-se delicadamente, mas na pluralidade dos casos permanece a ser relegada para o esquecimento. E, no entanto, subsiste. Como se de um mundo paralelo – que não cabe nos livros de história – se tratasse, ela desenrolou-se, feita de repressões e sacrifícios, perseguições e amores, literatura e censuras...
A homossexualidade é uma conjuntura biológica? Uma tese de preferência íntima? Uma combinação das duas?
Tal como a heterossexualidade, a homossexualidade é um estado mental. Não há nenhuma doença ou desvio de conduta ou depravação, como se desejou até a algum tempo atrás. Mas não é invulgar encontrar criaturas que persistam nisso, mesmo no meio dos profissionais de saúde.
Não sou versada na rubrica, mas creio que a homossexualidade é um séquito psíquico. O indivíduo homossexual não faz opção por ser homossexual. Ele apenas é e não pode, ainda que queira, modificar essa circunstância. Ele pode sim, adestrar uma escolha no sentido de abjurar esse ímpeto e diligenciar viver como heterossexual. Mas isso tem um esbarro restritivo para o absoluto desenvolvimento emocional do sujeito. Trata-se de uma conjuntura muito mais usual do que se congemina. O impulsionamento carnal que um heterossexual tem pela sua companheira é análogo ao que um homossexual tem pelo seu par de natureza idêntica. O que permuta é o corpo.
A contenda de a homossexualidade ser um subterfúgio ou não está mais aglutinada a causas culturais, económicas e religiosas. Todos sabemos que, conforme as dejecções de uma determinada cultura, os valores diversificam.
Presentemente, quiçá seja mais inteligível para nós depreendermos os direitos individuais. Perceber que a estima a eles é basilar para o dom da vida. Talvez seja a ímpar forma de banirmos o preconceito e tornar superior a existência em sociedade. Homossexualidade não é uma doença e, logo, não é contagiosa. O nosso preconceito sim, esse é contagioso e destrói. Não devemos esquecer que um homem tem infinitos papéis na sua vida. Ele é filho, irmão, sobrinho, neto, cunhado, subordinado, namorado, aluno, amigo, tem aptidões intelectuais ou manuais, pode ser homo ou heterossexual.
Jamais se pode avaliar um homem ou mulher apenas por uma das suas características, sob pena de perdermos o melhor que ele (a) tem para nos oferecer.
A homossexualidade designa as afinidades entre homens e mulheres que sentem atracção sexual, exclusiva ou predominante, por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade revestiu-se de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. A sua génese psíquica perdura difusamente ignota.
A história da homossexualidade em Portugal é um alvéolo sombrio. Pressente-se, em cada época, aflora-se delicadamente, mas na pluralidade dos casos permanece a ser relegada para o esquecimento. E, no entanto, subsiste. Como se de um mundo paralelo – que não cabe nos livros de história – se tratasse, ela desenrolou-se, feita de repressões e sacrifícios, perseguições e amores, literatura e censuras...
A homossexualidade é uma conjuntura biológica? Uma tese de preferência íntima? Uma combinação das duas?
Tal como a heterossexualidade, a homossexualidade é um estado mental. Não há nenhuma doença ou desvio de conduta ou depravação, como se desejou até a algum tempo atrás. Mas não é invulgar encontrar criaturas que persistam nisso, mesmo no meio dos profissionais de saúde.
Não sou versada na rubrica, mas creio que a homossexualidade é um séquito psíquico. O indivíduo homossexual não faz opção por ser homossexual. Ele apenas é e não pode, ainda que queira, modificar essa circunstância. Ele pode sim, adestrar uma escolha no sentido de abjurar esse ímpeto e diligenciar viver como heterossexual. Mas isso tem um esbarro restritivo para o absoluto desenvolvimento emocional do sujeito. Trata-se de uma conjuntura muito mais usual do que se congemina. O impulsionamento carnal que um heterossexual tem pela sua companheira é análogo ao que um homossexual tem pelo seu par de natureza idêntica. O que permuta é o corpo.
A contenda de a homossexualidade ser um subterfúgio ou não está mais aglutinada a causas culturais, económicas e religiosas. Todos sabemos que, conforme as dejecções de uma determinada cultura, os valores diversificam.
Presentemente, quiçá seja mais inteligível para nós depreendermos os direitos individuais. Perceber que a estima a eles é basilar para o dom da vida. Talvez seja a ímpar forma de banirmos o preconceito e tornar superior a existência em sociedade. Homossexualidade não é uma doença e, logo, não é contagiosa. O nosso preconceito sim, esse é contagioso e destrói. Não devemos esquecer que um homem tem infinitos papéis na sua vida. Ele é filho, irmão, sobrinho, neto, cunhado, subordinado, namorado, aluno, amigo, tem aptidões intelectuais ou manuais, pode ser homo ou heterossexual.
Jamais se pode avaliar um homem ou mulher apenas por uma das suas características, sob pena de perdermos o melhor que ele (a) tem para nos oferecer.
2 comments:
São Mateus é a terra deles.
-ESTAO POR TODA A ILHA,NAO É SO EM S.MATEUS.MAS......SERAS UM DELES?
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