Mais de 20 espécies estão identificadas! Esta riqueza faz das nove ilhas dos Açores um genuíno aquário natural, situado no meio do Atlântico, entre a Europa e a América.
Os cachalotes descobrem aqui inigualáveis condições: um santuário!
Libertas da pressão dos baleeiros, fruindo de águas translúcidas e de abundante alimento, as baleias permanecem, todo o ano, ao redor das ilhas. Este é um fundamento para explicar a ligação e a amizade que existe entre todos os açorianos e os cachalotes. Eles fazem parte da nossa herança natural, histórica e cultural. Esta ligação é tão antiga como a população, porém, fortaleceu-se a partir do aparecimento das baleeiras norte-americanas, há cerca de 200 anos.
Os açorianos aprenderam a ser baleeiros e exploraram a caça à baleia até 1987, data da morte do último cachalote.
Actualmente, as baleias continuam presentes nas nossas vidas, mas de uma forma mais excelsa e dignificante. Trata-se de uma herança, orgulhosamente, regenerada e, sobretudo, protegida.
Em verdade vos digo que os barcos continuam a sair ao sinal de “baleia à vista, baleia à vista”. Seguem em direcção aos cetáceos, guiados pelos “vigias”, indivíduos com traquejo feito ao longo dos anos que, auxiliados por eficazes binóculos, procuram incansavelmente um “bufo” sobre as águas.
A bordo o entusiasmo apodera-se da tripulação, a emoção multiplica e um só desejo é agora Rei e Senhor: o tão esperado encontro com os cachalotes e golfinhos.
O sentimento é idêntico ao do passado. Deixa todos perplexos entre o temor e o contentamento da descoberta. Era também assim a reacção dos baleeiros. Partiam para a “caça à baleia” como se fosse sempre a primeira vez, como se fosse uma verdadeira aventura.
Hoje somos nós a embarcar. Hoje nós somos os NOVOS BALEEIROS.
Tenho dito!
Os açorianos aprenderam a ser baleeiros e exploraram a caça à baleia até 1987, data da morte do último cachalote.
Actualmente, as baleias continuam presentes nas nossas vidas, mas de uma forma mais excelsa e dignificante. Trata-se de uma herança, orgulhosamente, regenerada e, sobretudo, protegida.
Em verdade vos digo que os barcos continuam a sair ao sinal de “baleia à vista, baleia à vista”. Seguem em direcção aos cetáceos, guiados pelos “vigias”, indivíduos com traquejo feito ao longo dos anos que, auxiliados por eficazes binóculos, procuram incansavelmente um “bufo” sobre as águas.
A bordo o entusiasmo apodera-se da tripulação, a emoção multiplica e um só desejo é agora Rei e Senhor: o tão esperado encontro com os cachalotes e golfinhos.
O sentimento é idêntico ao do passado. Deixa todos perplexos entre o temor e o contentamento da descoberta. Era também assim a reacção dos baleeiros. Partiam para a “caça à baleia” como se fosse sempre a primeira vez, como se fosse uma verdadeira aventura.
Hoje somos nós a embarcar. Hoje nós somos os NOVOS BALEEIROS.
Tenho dito!
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