Jesus, um pouco antes de morrer, ao se reunir com os Apóstolos no Cenáculo, insistiu sobre muitos pontos, um dos quais falar do Espírito Santo. Ele alia a acção do Espírito Santo à união que deveria reinar entre os discípulos e em toda a Igreja, em todo mundo. É a união profunda que se compara à união do Pai, do Espírito Santo e de Cristo, na Trindade. Essa união pela qual nós hoje oramos no ecumenismo e nos encontros das nossas comunidades é o elemento que, sem a graça e a acção do Espírito Santo, não conseguimos alcançar. O que mais estraga a história é a dispersão, é o desencontro das pessoas e dos povos. O Espírito Santo propicia a união de todos nós, união que só quem a possui e a sente pode aquilatar: quanto ela vale e significa para cada um de nós e para todas as comunidades cristãs. Ainda falando do Espírito Santo, Jesus diz: “Eu não vos vou deixar órfãos, ou sem ninguém. Eu vou mandar um companheiro, que vos vai acompanhar em toda a trajectória, em toda a caminhada das vossas vidas”. Assim, o Espírito Santo torna-se companheiro de caminhada, nosso assessor, nosso guia espiritual e cicerone: nas vias novas do acontecer vital. Ele é Mestre: ensina todas as coisas num novo estilo, numa nova modalidade. Assim, os Apóstolos tiveram coragem e hoje a maioria de nós ainda tem a coragem necessária para falar pela Igreja, em nome dela; falar pela força do próprio Evangelho, porque o Espírito Santo é que nos dá essa mestria que procede da Sua íntima união connosco.
Caríssimos leitores, há uns dias celebrámos, na nossa freguesia, a festa do Espírito Santo. Como é habitual, desde que me lembro, foi confeccionado um almoço das tão famosas sopas do Espírito Santo para todos aqueles que contribuíram com as rosquilhas para a tradicional oferenda.
Até aqui tudo bem, o salão da Casa do Povo estava bem arranjado, as sopas estavam soberbamente bem confeccionadas, o vinho era de boa qualidade, …, todavia, e como uma rosa tem sempre espinhos, considero que no meio de tanta alegria houve um pormenor negativo chamado política. Pois é, falar de política virados de frente para os símbolos do Espírito Santo e para a Rainha Santa Isabel é demais. Não é que fiquei a saber todos os projectos que a Junta de Freguesia de São Mateus tem para os próximos vinte anos. Entre piscinas, parques de campismo e outras coisas mais, podemos ter todos a mais pura certeza que, e segundo o digníssimo orador e perito na matéria, esta Junta vai ganhar as próximas cinco eleições (e cinco eleições porque vão ficar na Junta durante vinte anos, vinte anos a dividir por quatro anos de cada mandato dá precisamente cinco. E olhem que para fazer esta conta nem foi preciso fazer uso dos meus dezoitos e dezanoves valores a matemática, durante os meus anos de secundário).
Enfim, acho muito bem que se debata o presente e o futuro da nossa freguesia, contudo, existem os locais e os momentos certos para o fazermos.
Em verdade vos digo que palavras como aquelas que ouvi jamais deveriam ser proferidas durante uma festa de tamanha importância religiosa e espiritual.
Finalizando, relembro as palavras da Rainha Santa Isabel quando D. Dinis lhe perguntou o que é que ela levava no regaço. São rosas Senhor, são rosas, foi a sua resposta.
Pois se D. Dinis, actualmente, estivesse entre nós e me perguntasse o que é que eu pensava sobre tal narração supra mencionada, eu decerto lhe diria:
- São tolices Senhor, são tolices.
E que assim seja!
Caríssimos leitores, há uns dias celebrámos, na nossa freguesia, a festa do Espírito Santo. Como é habitual, desde que me lembro, foi confeccionado um almoço das tão famosas sopas do Espírito Santo para todos aqueles que contribuíram com as rosquilhas para a tradicional oferenda.
Até aqui tudo bem, o salão da Casa do Povo estava bem arranjado, as sopas estavam soberbamente bem confeccionadas, o vinho era de boa qualidade, …, todavia, e como uma rosa tem sempre espinhos, considero que no meio de tanta alegria houve um pormenor negativo chamado política. Pois é, falar de política virados de frente para os símbolos do Espírito Santo e para a Rainha Santa Isabel é demais. Não é que fiquei a saber todos os projectos que a Junta de Freguesia de São Mateus tem para os próximos vinte anos. Entre piscinas, parques de campismo e outras coisas mais, podemos ter todos a mais pura certeza que, e segundo o digníssimo orador e perito na matéria, esta Junta vai ganhar as próximas cinco eleições (e cinco eleições porque vão ficar na Junta durante vinte anos, vinte anos a dividir por quatro anos de cada mandato dá precisamente cinco. E olhem que para fazer esta conta nem foi preciso fazer uso dos meus dezoitos e dezanoves valores a matemática, durante os meus anos de secundário).
Enfim, acho muito bem que se debata o presente e o futuro da nossa freguesia, contudo, existem os locais e os momentos certos para o fazermos.
Em verdade vos digo que palavras como aquelas que ouvi jamais deveriam ser proferidas durante uma festa de tamanha importância religiosa e espiritual.
Finalizando, relembro as palavras da Rainha Santa Isabel quando D. Dinis lhe perguntou o que é que ela levava no regaço. São rosas Senhor, são rosas, foi a sua resposta.
Pois se D. Dinis, actualmente, estivesse entre nós e me perguntasse o que é que eu pensava sobre tal narração supra mencionada, eu decerto lhe diria:
- São tolices Senhor, são tolices.
E que assim seja!
4 comments:
E QUE ASSIM NÃO SEJA, FUTURAMENTE.
CADA COISA NO SEU LUGAR.O ESPIRITO SANTO DEVERIA TER FICADO A PENSAR:-
AFINAL ELES APROVEITAM-SE DE TUDO.
..
És espertissima. Já te disse isso. Tu sabes.
É de pessoas como tu que precisamos por cá. Pessoas com um coração maior do que o mundo.
São os mesmos que criticavam os da anterior junta por falarem nos cafés e nas adegas. Onde é que será pior ?
É muito triste meterem politica em tudo, até no almoço do E. Santo.
Para pessoas que se fazem mais do que os outros...parece impossivel.
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