"Falavam de milhafres e gaivotas
E de cracas e portos sem abrigo...
Mas eu findei-me por finadas rotas
E no espelho das horas só comigo.
Milhafre embalsamado não sei quando,
Gaivotas nem sequer no mar sepultas,
Cracas esvaziadas gotejando
Fel no porto das minhas mãos adultas.
Onde estais? De que fostes? Quem vos disse
Substância de algum modo acreditável?
Eu fiz viagem por fatal crendice.
Eu navego na imagem inviável."
José Martins Garcia, In. No Crescer dos Dias
E de cracas e portos sem abrigo...
Mas eu findei-me por finadas rotas
E no espelho das horas só comigo.
Milhafre embalsamado não sei quando,
Gaivotas nem sequer no mar sepultas,
Cracas esvaziadas gotejando
Fel no porto das minhas mãos adultas.
Onde estais? De que fostes? Quem vos disse
Substância de algum modo acreditável?
Eu fiz viagem por fatal crendice.
Eu navego na imagem inviável."
José Martins Garcia, In. No Crescer dos Dias
1 comment:
Tão esquecido que anda este autor...
Quem não sabe honrar o seu "património", não tem presente e dificilmente almejará algo do futuro.
Ouviste, Pico?
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