(Richard Bach)
"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota." (Madre Teresa de Calcuta)
31 December, 2006
28 December, 2006
22 December, 2006
A minha Deusa
Cada vez mais perto
Cada vez mais e mais perto
É a distância que quero chegar
Sentir o calor do teu rosto
E ver o brilho do teu olhar
Cada vez mais e mais perto
Junto do teu coração
Viver perigosamente
Essa nossa nova paixão
Cada vez mais e mais perto
Aqui ou em qualquer lugar
Estarei pensando em ti
Não deixarei de te amar
Cada vez mais e mais perto
Da minha Deusa eu quero estar
Poder tê-la nos meus braços
E eternamente me apaixonar...
Corrida dos Reis volta a animar São Mateus
Inserida no calendário Nacional de Estrada e Corta-Mato, a prova organizada pela Associação de Atletismo do Pico, vai contar com os nomes principais do atletismo nacional e vai voltar a apostar num vasto programa social.
À semelhança do que aconteceu no ano passado os atletas participantes na Corrida dos Reis vão chegar ao Pico num voo extraordinário da TAP agendado para o dia 20 de Janeiro."
17 December, 2006
Portugal também vai ter um dia 11
15 December, 2006
+ & -
Sinal +
+ A mim (risos) por ter aumentado a população habitacional da freguesia de São Mateus com o nascimento da minha menina – Cristina Lopes Amaral – no passado dia 3 do corrente mês às 14 horas e 43 minutos.
+ À Junta de Freguesia de São Mateus pelas obras realizadas, durante os derradeiros meses, em prol do desenvolvimento e do embelezamento da nossa povoação.
+ À Direcção da Casa do Povo de São Mateus pela organização do Dia das Montras. E, sobretudo, por ter ideado a nobre iniciativa de, pela primeira vez e com a coadjuvação de inúmeras crianças da Escola Primária de São Mateus e não só, compor presépios ao vivo.
+ Aos professores da Escola Primária de São Mateus, pela composição da excepcional peça de teatro com que as nossas crianças nos presentearam no passado dia 13 do corrente mês. E a todas as crianças que magnificamente galgaram o palco, e sem receios, actuaram admiravelmente.
+ Ao José António, Lisete e Cristina pela confecção do guarda-roupa e dos acessórios do teatro, dignos de um Óscar de Hollywood.
+ A todos aqueles que estiveram envolvidos na iluminação natalícia da freguesia.
Sinal –
- À falta de algumas fotografias e nomes de crianças, que também e tão bem actuaram no teatro da Escola, e que não constavam no sublime PowerPoint inaugural. Não é que estava eu, ainda debilitada pela cesariana de que fui alvo há poucos dias, com a minha máquina fotográfica analógica, artilhada com a lente de 300 (longo alcance), preparada para disparar assim que o retrato e o nome do meu menino figurasse no painel, e nada. Nada vezes nada. Posteriormente, houve alguém que teve o cuidado de me informar que só estavam mencionadas algumas crianças pois não havia tempo de apresentá-las todas. Compreendi, todavia, ainda assim creio que ou se mencionava o nome e correspondente foto de todos ou então de nenhum. E, para finalizar, interrogo-me e interrogo o estimado leitor: como é que foi efectuada essa triagem?
- Ao lixo abundantemente depositado, por criaturas de fraco espírito e pérfido sentido de limpeza, no sopé do cabeço das relvas. A continuar desta forma, mais dia, menos dia, temos uma lixeira a céu aberto em São Mateus (quiçá como aquela que havia há uns anos em São João) – É pá! Cum catano! Vai buscar!
14 December, 2006
Natal - Época de Amor
28 November, 2006
Sempre ALERTA para servir
Com o objectivo de formar bons cidadãos, pretendemos de alguma forma incutir nos nossos escuteiros o sentido da responsabilidade, o amor ao próximo e o amor a Deus e contribuir para a formação da sua personalidade, criatividade e saúde.
“Ajudar os jovens a desenvolver conhecimentos, competências práticas e atitudes que lhes permitem viver uma vida gratificante" são os lemas do escutismo que visa essencialmente a vida ao ar livre, incutindo neles o respeito pela natureza e tudo quanto nos rodeia.
Este agrupamento nasceu com 30 elementos distribuídos por duas secções, Lobitos e Exploradores, bem como 8 Dirigentes. Ao longo destes 4 anos, temos recebido alegremente muitos elementos e perdemos com tristeza alguns. Neste momento temos cerca de 50 efectivos e as quatro secções em pleno funcionamento.
Na nossa curta vivência temos participado em diversas actividades de núcleo e regionais. No verão de 2003, os nossos escuteiros integraram-se no ACARAL e ACANUC que se realizou em Santa Luzia. Em 2004 deslocamos a São Miguel cerca de 32 elementos que durante uma semana contactaram com a realidade local da Ilha Verde. Em 2005 o nosso agrupamento participou no XI JAMBOREE Açoriano que decorreu na Ilha Terceira. No Verão passado alguns dos nossos Caminheiros participaram no ROVER na Ilha das Flores. Para além destas grandes actividades, temos participado em diversas actividades de núcleo onde se reúnem escuteiros dos diversos agrupamentos da Ilha.
Para que a nossa presença nas actividades seja possível contamos com o apoio dos Pais, Câmara Municipal da Madalena, Junta de Freguesia de São Mateus, Paróquia de São Mateus, Direcção Regional da Juventude, Emprego e Formação Profissional através dos seus programas de PIAJ e MOBILIDADE, bem como pequenas actividades realizadas pelos próprios escuteiros como sorteios de cabazes e a Festa de Santo António junto ao campo de futebol.
É com grande reconhecimento que agradecemos o apoio manifestado por alguns elementos desta freguesia que, quando solicitados, mostram o seu interesse incondicional e nos prestam auxílio de uma ou outra forma, permitindo o nosso progresso e contribuindo para a formação pessoal e social dos nossos jovens escutas.
A todos os habitantes de São Mateus, uma boa “caçada”.
Sempre ALERTA para servir.
A Chefe Adjunta do 1219
Bernice Goulart
“De nada serve estar parado; não há alternativa: é o progresso ou a inércia. Avancemos com um sorriso no rosto.” (Baden Powell)
O Meu País Inventado
Está um dia bastante arrefecido, contudo, é natural pois estamos em pleno Inverno, apesar de não parecer, já que ultimamente o Sol nos tem inebriado com os seus amplos raios de transparente luminosidade.
Nestes dias de frio excessivo, sair de casa torna-se num feito atroz e numa opção deveras ousada. Pelo menos para aquelas afortunadas mulheres que, como eu, se defrontam com o término da gestação.
Sendo assim, e como sou uma pessoa de moderado, ou nulo, espírito de aventura, reservo os meus dias à lida da casa e aos livros (camaradas de longa data).
Presentemente encontro-me a descortinar “O Meu País Inventado” da brilhante escritora chilena Isabel Allende (a minha escritora preferida). No meio de incontáveis vocábulos e de inúmeras linhas, de escrita peculiar e modelar, perco-me nas minhas mais penetrantes e enérgicas imaginações.
Não seria bom se todos nós pudéssemos habitar num país inventado? Num país em que as leis e os hábitos fossem engendrados por nós, em vez de coordenarmos os nossos comportamentos conforme as leis que os outros nos impingem.
Francamente julgo que seria extraordinário.
Fantasio em um dia, quiçá não daqui a muitos anos, viver num país em que não haja qualquer espécime de distinção: social, educacional, sexual, racial, …
Venerados e perpétuos leitores podemos, fortuitamente, dizer que vivemos num país democraticamente emancipado, porém, essa tese não é de todo real, até porque actualmente não é politicamente correcto opinarmos sobre sortidos temas do nosso dia-a-dia.
Será que somos efectivamente livres para edificarmos o que queremos e bem entendemos?
Creio que não, ainda que tenhamos liberdade de pensamento – essa ninguém nos pode tirar – jamais teremos liberdade de expressão (verbal) e de acção (corporal).
Em verdade vos digo que poderia comprovar subjectivamente o que acima rabisquei, sem eufemismos, metáforas ou hipérboles, todavia, não o vou fazer porque sei que todos os meus estimados semelhantes se deparam, quotidianamente, com essa fictícia realidade efectiva a que alguns chamam de liberdade.
E que assim seja!
22 November, 2006
No Crescer dos Dias
E de cracas e portos sem abrigo...
Mas eu findei-me por finadas rotas
E no espelho das horas só comigo.
Milhafre embalsamado não sei quando,
Gaivotas nem sequer no mar sepultas,
Cracas esvaziadas gotejando
Fel no porto das minhas mãos adultas.
Onde estais? De que fostes? Quem vos disse
Substância de algum modo acreditável?
Eu fiz viagem por fatal crendice.
Eu navego na imagem inviável."
José Martins Garcia, In. No Crescer dos Dias
21 November, 2006
São Mateus 2005 - 1º Aniversário
Neste percurso encontrei e fiz amigos, uns mais amigos que outros, mas a todos respeito e de todos guardo as melhores lembranças.
Muito tenho aprendido e muito tenho ainda para aprender.
A todos aqueles que visitam este meu espaço, dedicado à freguesia de São Mateus, ( ao longo deste ano foram cerca de 10 726 visitantes) o meu agradecimento pela gentileza dispensada.
Vou continuar a dedicar especial atenção à povoação de São Mateus, aos seus problemas e eventos. É uma tentativa de melhor dar a conhecer a todos este pedaço de Portugal tão esquecido e abandonado.
Bem, agora vou festejar o 1º Aniversário do " Blog São Mateus 2005" erguendo uma taça à saúde de todas as pessoas que compartilham comigo este espaço.
Muito Obrigado e Bem Hajam !
20 November, 2006
18 November, 2006
Prendas de Natal!
17 November, 2006
Manuel Pereira Furtado no Confessionário
Manuel Furtado: Como é do conhecimento geral fiz parte dos Corpos Sociais do Clube Boavista de São Mateus na década de 80. Quando terminei o mandato pensei que tinha dado o meu contributo, e como tal não pensava voltar. Recentemente fui insistentemente convidado para me candidatar, dada a inexistência de pessoas motivadas para assumir a liderança do Clube. Após um mês de reflexão, conversas, troca de impressões e análises, acabei por aceitar.
Blog São Mateus – Foi fácil tomar essa decisão?
Manuel Furtado: Foi difícil, e embora não me considere em situação de conflito interno, creio que, dada a minha vida profissional e a escassez de tempo para me dedicar, como pretendia, ao Clube, ainda não sei se terei optado pela melhor opção, dada a situação que vive o Boavista.
Blog São Mateus – Que projectos idealiza para o Boavista?
Manuel Furtado: Fundamentalmente devolver o Boavista ao bom ambiente que possuiu e dignificá-lo, quer localmente quer além fronteiras, especialmente tendo em atenção a ilha do Pico. Os projectos de estabilização, engrandecimento do Clube e revitalização, passam por um conjunto de vontades, onde a envolvência de todos seja notória. O Clube não é propriedade dos seus dirigentes. Pertence à freguesia, porventura à ilha do Pico e integra-se num contexto regional.
Blog São Mateus – O início de época da equipa está dentro das suas expectativas?
Manuel Furtado: No escalão sénior sim. O grupo de trabalho é excelente, e apesar das vicissitudes que sofreu e que são sempre geradoras de conflitos e atritos, a camaradagem, a amizade e a perfeita ligação com o Treinador e responsáveis, tem garantido que o ambiente de balneário seja o melhor possível, conduzindo a que os resultados tenham surgido.
Quanto aos escalões de Formação não poderemos dizer o mesmo, mas onde ressalta apenas como ponto negativo a falta de massa humana. É uma idade onde a juventude é facilmente seduzida por nomes sonantes de outros clubes e o Boavista tem sentido muita dificuldade no recrutamento de jogadores. No entanto o xadrez vai-se compondo, e espero que a curto prazo tudo esteja bem.
Blog São Mateus – Quais são os motivos pelos quais o Boavista não realiza os seus jogos no seu campo?
Manuel Furtado: Como é conhecido, a colocação do sintético em São Mateus foi adjudicada em meados de 2005 à Firma Cruz Leal, que até agora não iniciou as obras. Não tem sido fácil encontrar uma resposta transparente para esta situação, que quanto a nós está já à margem da lei, face ao tempo que decorreu desde o concurso, e enquanto não houver solução, não será possível voltar a utilizar o campo.
Pretendemos no entanto, que rapidamente seja assumida a resposta correcta, pois caso não surja, com os inconvenientes que isso causa, vamos ter de voltar a usar o pelado de São Mateus.
Blog São Mateus – Contudo, a implantação de um relvado sintético no nosso estádio foi uma das principais promessas eleitorais, dos autarcas da Câmara Municipal da Madalena, que há muito deveria ter sido iniciada.
Manuel Furtado: Creio que a resposta foi dada na pergunta anterior. Para nós, entendemos ser a dificuldade no financiamento da obra, pois outra situação não surge como realista no actual contexto, mas naturalmente que o adiar do início da obra, pode ser portadora de outras razões que nunca tenham sido devidamente clarificadas como seria nosso desejo.
É necessário não esquecer, que as campanhas eleitorais, terminam na ante véspera das eleições, e a partir de então nem tudo o que foi dito tem a consistência com o que inicialmente foi assumido.
Blog São Mateus – Outrora o Boavista foi um clube virado para várias modalidades (Hóquei, Corridas em Patins, …). Haverá alguma hipótese do nosso clube voltar a ter essas modalidades?
Manuel Furtado: Ainda mantemos o Atletismo, havendo uma equipa que representa o Boavista permanentemente a nível País, e se encontra sedeada fora do Pico. As restantes modalidades, só podem voltar a revitalizar-se, caso o Clube crie uma dinâmica e uma estabilidade que a isso possibilite.
Blog São Mateus – O que se perspectiva agora como o seu maior desafio?
Manuel Furtado: Estabilizar o Clube financeiramente, dignificar as instalações, através dos compromissos assumidos, proceder a alterações estatuárias que possibilitem o acesso à gestão do Clube por mais pessoas motivadas, e mantendo a actual estrutura humana, bem como os Grupos de Trabalho, que muito me honram, deixar que o sonho e a esperança nos conduzam com serenidade aos patamares a que o Boavista tem direito e possibilidade de acesso.
Blog São Mateus – Que mensagem quer deixar aos sócios e adeptos boavisteiros?
Manuel Furtado: Que sintam o Clube presente como elemento da própria família. Sem eles, nada é possível. Será com a dádiva de todos, a sua partilha no tempo e no diálogo, especialmente participando nas decisões, com o seu esforço, empenhamento e sacrifício de uma presença contínua, que o Boavista deixará de ser um símbolo onde apenas o nome e as lições do passado marcam presença. Há que visionar o futuro dando ao Boavista o que desejaríamos que o futuro trouxesse para nós próprios: A certeza duma existência digna e repleta de reconhecimento pelos nossos adversários.
14 November, 2006
Quando a Realidade ultrapassa a Ficção!
09 November, 2006
08 November, 2006
Ser Português é ...
- Levar arroz de frango para a praia.
- Guardar aquelas cuecas velhas para polir o carro.
- Ter tido a última grande vitória militar em 1385.
- Guiar como um maníaco e ninguém se importar com isso.
- Levar a vida mais relaxada da Europa, mesmo sendo os últimos de todas as listas.
- Ter sempre marisco, tabaco e álcool a preços de saldo.
- Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.
- Por os máximos para avisar os outros condutores da polícia adiante.
- Ter o resto do mundo a pensar que Portugal é uma província espanhola.
- Exigir que lhe chamem "Doutor" mesmo sendo um Zé Ninguém.
- Passar o domingo no "shopping".
- Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da esferográfica.
- Axaxinar o Portuguex ao eskrever.
- Gravar os "donos da bola".
- Ter diariamente pelo menos 8 telenovelas brasileiras na TV.
- Já ter "ido à bruxa".
- Filhos baptizados e de catecismo na mão mas nunca por os pés na igreja.
- Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer.
- Ter evacuado as Amoreiras no 11 de Setembro 2001.
- Viver mal, e dizer que o governo que temos é bom.
- Graças a Deus, não ser espanhol.
- Não ser racista, mas abrir uma excepção com os pretos e ciganos.
- Levar com as piadas dos brasileiros, mas só saber fazer piadas dos alentejanos.
- Ainda ter uma mãe ou avó que se veste de luto.
- Viver em casa dos pais até aos 30.
- Acender o cigarro a qualquer hora e em qualquer lugar sem quaisquer preocupações.
- Ter bigode e ser baixinho.
- Conduzir sempre pela faixa da esquerda.
- Ter três telemóveis.
- Jurar não comprar azeite Espanhol nem morto, apesar da maioria do azeite vendido em Portugal ser Espanhol.
- Deixar a telenovela a gravar.
- Organizar jogos de futebol solteiros e casados.
- Ir à bola, comprar "prá geral" e saltar "prá central".
- Gastar uma fortuna no telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao dentista.
- Super-bock, tremoços e caracóis é marisco.
- Cometer 3 infracções ao código da estrada em 5 segundos.
- Graças a Deus, não ser brasileiro.
- Algarve em Agosto.
- Ir passear de carro ao domingo para a avenida principal.
- Não conseguir fazer uma torrada na torradeira.
- Dizer "portanto" no inicio de cada frase "prontos" no fim.
05 November, 2006
Generosidade
03 November, 2006
E que assim seja!
Tornaram-se cada vez mais insólitos os comportamentos humanos ditados pela compreensão e pela querença; pela parte sentimental – a mais soberba – do nosso ser.
Procuramos atulhar a pança, procuramos o entretenimento, o conforto, o bem-estar, aquilo que é fácil. Não nos importam os sábios, os pensadores, os idealistas, os santos.
Somos, cada vez mais, um bocado de carne indolente estendida à “sombra da bananeira”.
E, no entanto, esse rebanho segue um curso; acata indicações exactas, admitidas por todos. Mesmo as coisas mais disparatas e antagónicas à nossa essência, ao nosso bem, à nossa felicidade, são pacificamente aceites por todos.
E, deste modo, já temos desculpa para tratar as pessoas, principalmente os mais velhos (idosos), como se fossem objectos gastos: deitá-los para o lixo por já não terem utilidade, por serem um estorvo nas nossas vidas, quiçá por já terem ultrapassado o prazo de validade que deveria ser vitalício, todavia, não é.
Pois é caros amigos, já temos desculpa para tratar os idosos como se fossem ratos, como se fossem coisas. Já temos, à priori, a absolvição divina pelo seu despejo na Santa Casa da Misericórdia.
Não o dizemos desta maneira, contudo, é essa a realidade.
Houve, no entanto, algo de que não nos lembrámos ao longo deste desgovernado caminho: é que ao “coisificarmos” outros seres humanos, nos “coisificamos” a nós próprios. Se virmos os outros como coisas, se deixarmos que essa mentalidade solidifique, nada impedirá que os outros tenham, igualmente, semelhante atitude em relação a nós.
Sendo assim, bem podemos ir para a rua gritar pelos nossos direitos... ninguém, jamais, nos ouvirá!
Se não tivermos utilidade para os outros, quem se preocupará com aquilo que somos ou com aquilo que fazemos?
Basta ouvirmos um noticiário, de um qualquer canal, para tomarmos conhecimento de que há cada vez mais criaturas na rua, em enormes ajuntamentos, a apregoar pelos seus direitos. Mas tenho a convicção de que a singular forma de conseguirmos que nos olhem como pessoas, consiste em olharmos como pessoas aqueles que já começaram a ser tratados como coisas; em ampararmos aqueles que ninguém quer à sua volta.
Em verdade vos digo que essa é a única solução. Respeitar a vida humana, independentemente de como ela se encontra materializada. O tema não concede prerrogativas. Se aceitarmos cotar os mais débeis dos humanos de acordo com normas de proveito e interesse, um dia alguém nos fará o mesmo.
E que assim seja!
30 October, 2006
Paulo Machado no Confessionário
Seis meses após a entrevista que o Senhor Paulo Machado concedeu ao Jornal Ilha Maior, decidi, incentivada por alguns leitores deste meu modesto Blog, voltar a entrevistar o “nosso” Presidente.
Sandra Lopes Amaral: Já tem conhecimento do veredicto final da Auditoria que solicitaram aquando da vossa tomada de posse?
Paulo Machado: Não. Apenas sabemos que já foi emitido o relatório final, do qual não temos conhecimento algum e que o desenrolar do processo está nas “mãos” do Sr. Secretário da tutela. Sinceramente isso não me interessa nada agora, porque o que queríamos já conseguimos, que era simplesmente detectar os erros cometidos e por outro lado não pactuar indirectamente com situações passadas.
SLA:Actualmente qual é o montante em divida à Segurança Social? E quando pensa ter a situação resolvida?
PM: Até ao momento já conseguimos liquidar 12.000,00 € e estabelecemos um acordo com a Segurança Social para pagar cerca de 19.000,00 € em prestações que tiveram início em Agosto deste ano e terminam em Agosto de 2009.
Neste momento faltam pagar cerca de 18.000,00 €.
O acordo conseguido foi fundamental porque assim podemos receber dinheiro da Câmara Municipal e do Governo Regional através de Protocolos. De outra forma era impossível. Quem deve à Segurança Social não pode estabelecer protocolos com ninguém.
SLA: Qual a sua opinião em relação à gestão que foi executada pelos ex-autarcas durante os anos em que encabeçaram a JFSM.
PM: Neste momento a minha opinião é o que menos importa, Aliás, sobre isso a população já deu o seu veredicto há cerca de um ano atrás. Por outro lado, na nossa terra as pessoas têm uma tendência exagerada e errada de confundir Pessoas com os Cargos que ocupam. Neste momento tudo o que se diga será conotado com as Pessoas e não com os Cargos que desempenharam o que para mim é absolutamente incorrecto e pouco ético.
SLA: Tem tido apoios para resolver a situação de endividamento que envolve a JFSM?
PM: Não. Até ao momento temos liquidado as dívidas utilizando as verbas previstas em Orçamento para execução de Obras e para Apoio às Instituições da freguesia.
Os dinheiros que a Junta recebe através de Protocolos com outras entidades não podem ser “desviados” só podendo ser usados para os fins a que se destinam. Todas as despesas devem ser comprovadas através de facturas.
SLA: A Câmara Municipal da Madalena tem colaborado, de alguma forma, nos projectos que a JFSM tem desenvolvido?
PM: Temos um excelente relacionamento com a Câmara Municipal da Madalena, que está ao corrente de toda a situação. A Câmara compreendeu a situação e não impediu que os Protocolos de Delegação de Competências fossem realizados numa altura em ainda não havíamos conseguido o acordo com a Segurança Social. Muitas das obras que estão a ser feitas na freguesia ao nível de Caminhos Municipais, Jardins e Espaços Ajardinados, Escola e Polidesportivo são através dos referidos Protocolos.
SLA: Quais os projectos, a curto prazo, que tem em vista para a nossa Povoação e quando pensa iniciá-los?
PM: Para além das obras que continuaremos a executar ao abrigo dos Protocolos com a Câmara Municipal, nas diferentes áreas já referidas, depois de muito trabalho e de muitas reuniões conseguimos estabelecer uma série de Protocolos com o Governo para a realização das seguintes obras: Ponte na Ribeira da Calheta no Arrodeio, 1ª fase da Remodelação da Zona Balnear; Construção de Curral de Embarque de Gado e Reparação da Capela e Muros do Cemitério.
Continuaremos a melhorar as nossas estradas, limpando, alargando, asfaltando e sinalizando e a melhorar ou criar zonas de lazer no Areeiro, Pontinha, Farol, Piscina e Gingeira.
As pessoas têm que perceber de uma vez por todas que as Juntas só podem fazer obras com o dinheiro de outras entidades como a Câmara Municipal ou o Governo Regional. O dinheiro que a Junta recebe do Fundo de Financiamento de Freguesias apenas dá para as despesas de manutenção e pouco mais.
Neste campo, a nossa freguesia está de parabéns. Serão poucas as Juntas onde se realizará a curto prazo tanto investimento público.
SLA: Aquando da última divulgação do Boletim Informativo da JFSM dizia que estaria a ponderar o abandono efectivo do seu cargo. O que o levou a tomar tal atitude?
PM: Quando assumi encabeçar este projecto foram-me dadas garantias de certos investimentos na freguesia. Como tardavam em aparecer achei que era a altura de fazer lembrar o prometido. Não estou aqui para agradar ou satisfazer ninguém, não tenho qualquer problema em, de vez em quando, tomar certas atitudes como aquela, desde que consiga algum proveito para a freguesia. O que é certo é que resultou e só isso é que me importa.
SLA: Tem a noção que são inúmeras as pessoas da nossa Freguesia que estão descontentes com toda esta situação?
PM: Se estamos a falar de uma Junta endividada que não pode investir na freguesia porque as verbas são canalizadas para regularizar a situação, sim. Também eu e os meus colegas estamos muito descontentes e insatisfeitos.
SLA: O que tem a dizer a todos aqueles que vos deram um voto de confiança e que agora se sentem traídos.
PM: Traídos porquê? Porque estamos a organizar e a regularizar uma situação muito complicada e para isso temos que recorrer ao pouco dinheiro que dispomos em vez de o investir em obras úteis?
Ou porque os mandatos são de 4 anos e só passou 1?
Ou porque mesmo assim conseguimos encaminhar bem as nossas 4 promessas eleitorais que se bem se lembram foram:
- Construção de uma Zona balnear (já temos o Protocolo assinado para a execução da 1ª fase da obra);
- Abertura de um caminho no centro da freguesia (já contactamos alguns proprietários que prontamente aceitaram ceder terreno);
- Concursos para atribuição de serviços (todos os serviços são atribuídos através de concurso prévio e todos os que se inscreveram para trabalhar desde que devidamente inscritos nas Finanças e Segurança Social tem trabalhado);
- Informação sobre as actividades e contas da Junta (regularmente publicamos um Boletim com toda a informação).
SLA: Muitos são aqueles que afirmam que o Sr. Paulo Machado não tem “queda para a política”. O que pensa desta afirmação?
PM: Correctíssima. Não tenho, nunca tive e espero que Deus me ajude para que nunca tenha. Para mim o presidente de Junta não é um político mas um simples gestor de dinheiros e recursos destinados a uma freguesia. Aliás, deixei isso bem claro quando aceitei meter-me nisto. Dá-se demasiada importância a estes cargos.
Não sou filiado em nenhum partido e se tivesse de o ser, não seria em nenhum dos 2 maiores, apesar de comungar de muitas ideias de qualquer um deles.
Tendo em conta as definições mais populares de “político” tenho muito orgulho em não ter queda nenhuma para ser um deles.
O meu único objectivo é deixar a freguesia um bocadinho melhor daqui a 3 anos.
SLA: Está satisfeito com o seu grupo de trabalho?
PM: Claro, com este grupo só se pode ter um “grupo de trabalho”.
SLA: Se soubesse o que hoje sabe, sobre as contas da JFSM, teria se candidatado?
PM: Provavelmente sim. Não me assusta passar um mandato a “arrumar a casa”. Assusta-me sim, viver numa comunidade onde as pessoas não compreendem que é necessário e inevitável fazê-lo.
25 October, 2006
Aborto - Em nome de qual justiça?
22 October, 2006
Os Mais e os Menos (+ / -)
Sinal + À Junta de Freguesia de São Mateus pela edificação da churrasqueira no Areeiro. Também nós, que vivemos numa das extremas da Freguesia, merecemos. "O Sol quando nasce é para todos."
Sinal + A todas as Catequistas, estimadas Senhoras, que voluntariamente (sem qualquer tipo de paga) ensinam às nossas crianças a palavra de Deus. Bem hajam!
Sinal + Ao ensinamento da Patinagem, vertente Corridas em Patins, na nossa Escola Primária. Felizes daqueles que tiveram tamanha e excepcional ideia.
Sinal + A todos os Professores Primários que leccionam na Escola da nossa Povoação sem condições adequadas e apropriadas para o desenvolvimento de um eficaz e almejado trabalho. "A Vontade vale tanto como a Acção."
Sinal – À falta de um espaço exterior coberto, adjacente à Escola Primária de São Mateus, para a prática de actividades desportivas, lúdicas e culturais. Não são as crianças o nosso futuro, e que futuro iremos ter se, presentemente, não lhes damos as conjunturas imprescindíveis para o seu desenvolvimento educativo?
Sinal – Ao caminho que circunda a parte superior do Estádio Bom Jesus. Já tagarelei sobre esta perigosa via há alguns textos atrás, todavia, o dito cujo permanece inalterável. Estranho seria se tivesse mudado!
Sinal – À deterioração perceptível a olho nu (nem carecemos de microscópio) do Estádio Bom Jesus, contribuindo para que os jogos da equipa de todos nós se realizem na Madalena e não, como é do anseio de todos, na nossa freguesia. Não tinha prometido a Câmara Municipal da Madalena, em tempo de eleições, a reedificação do nosso Estádio e a colocação de relvado? "Quando a esmola é grande o Santo desconfia."
Sinal – Aos caminhos de bagaço que existem na nossa povoação e que deveriam ser reparados, de vez em quando, por quem de direito. "Para colher é preciso semear."
20 October, 2006
Não é grave cometer erros, ...
Não somos nós Mães que padecemos, e muito, para dar a vida?
E, agora interrogo: onde andou o Espírito Santo durante todo esse infinito processo de amplitude da vida humana?
Em verdade vos digo que são inúmeras as criaturas que convencidas afirmam que eu, sobrinha de Bispo, Padre e Freira, não acredito em Deus. Lamento desapontar esses seres, todavia, é evidente que acredito em Deus e naquele que se encontra sentado à Sua direita – Jesus – um homem que andou descalço sobre escaldantes areias e pedregosos caminhos pregando a palavra do Pai. Esse homem teve, e ainda hoje tem, a capacidade extraordinária de mover multidões, com a simples mensagem de uma vida melhor num mundo melhor.
Não é isso que todos queremos?
Não é disso que todos andamos à procura?
Tomara aos políticos da actualidade terem essa predestinada idoneidade. A habilidade de conquistarem os tão sumptuosos votos, em época de eleições, com a exclusiva oração – vou tentar fazer o que puder com aquilo que tiver. Porém, todos sabemos que não é isso que fazem. Antagónicamente ao desejado, prometem mundos e fundos e no final tudo se restringe a nada.
Estou a ser sincera comigo e convosco quando digo que eu e todos os demais erramos numerosas vezes, contudo, penso que se pudesse voltar a viver a minha vida tentaria cometer ainda mais erros, porque julgo que não é grave cometer erros, grave é não aprender com eles.
16 October, 2006
Pensamento do Dia I
Vale a Pena Recordar I!
Paulo Machado: Desde que tomámos posse encontrámos algumas situações menos claras, que não eram muito favoráveis ao desenvolvimento das nossas propostas eleitorais. Isso levou-nos a solicitar à Assembleia de Freguesia uma auditoria. Entretanto, já recebemos uma inspecção por parte da Inspecção Administrativa Regional que ainda está a decorrer. No mesmo período, embora não tenha sido solicitada por esta Junta, tivemos uma inspecção por parte da Segurança Social para averiguar a existência de dívidas antigas àquele organismo. Essas dívidas referiam-se a folhas de caixa que tinham sido entregues, mas que não tinham sido abatidos os respectivos valores. No decorrer da inspecção quiseram saber o que se tinha passado com os anos posteriores em que não tinham sido registados quaisquer descontos da Junta para a Segurança Social. O valor em dívida relativo a essas folhas foi apurado no montante de cinco mil e 500 euros.
PM: Estou a referir-me a certos movimentos contabilísticos que não coincidem com os movimentos bancários, bem como a uma série de dívidas que foram aparecendo após a nossa tomada de posse e que tivemos de assumir, bem como as dívidas à Segurança Social.
PM: Desde que tomamos posse já pagamos muitas dívidas. Somando o que devíamos à Segurança Social relativo ao ano de 2002 no valor de 5 mil e 500 euros, mais a dívida a fornecedores dá um valor aproximado dos 20 mil euros. Já temos também informação que a dívida relativa à Segurança Social entre os anos 2002 e 2005 ascende a 18 mil euros, exceptuando os juros. Em resumo vamos ter de pagar à Segurança Social entre 30 a 35 mil euros.
PM: Resulta de pagamentos que a Junta efectuou a prestadores de serviços, nomeadamente a tarefeiros, e que não descontou os devidos montantes para a Segurança Social.
PM: A consequência imediata passa por despendermos grande parte do nosso Orçamento para pagar as dívidas anteriores. A médio prazo, como somos devedores à Segurança Social, podemos fazer determinados investimentos e não conseguir receber o apoio prometido e acordado em protocolo com entidades públicas. Esta situação deixa-nos de mãos atadas durante bastante tempo.
PM: Alguns poderão nem chegar a ser concretizados, porque num mandato de quatro anos se passarmos dois a pagar dívidas os restantes dois tornam inviáveis alguns projectos.
PM: A hipótese mais imediata passa por abdicar de todos os investimentos e aplicar em exclusivo o que recebemos do Fundo de Financiamento das Freguesias no pagamento da dívida. Se for essa a opção a freguesia vai ficar a perder.
Made in Areeiro
Construção que, recentemente, tem sido o causadora de interlocuções sarcásticas e de discussões eufóricas entre algumas criaturas da freguesia.
Francamente, não compreendo porquê?
Todavia, em verdade vos digo que quem elaborou o projecto, e ergueu a dita Churrasqueira, também poderia ter edificado umas mesas e uns bancos para vindouras, e porque não presentes, convivências entre todas as pessoas que procurem umas horas bem passadas.
"Porque olhas para o argueiro no olho do teu irmão e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? Ou, como te atreves a dizer ao irmão: deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tu mesmo tens uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então verás bem para tirar o argueiro do olho do teu irmão."
14 October, 2006
12 October, 2006
Foto do Dia
Os Velhos Baleeiros
05 October, 2006
A Falha Existiu
"No dia 3 do corrente mês, pelas onze e quarenta e cinco minutos, a equipa de resgate dos Bombeiros Voluntários da Madalena encontrou já sem vida uma turista americana de 42 anos.
Sobre a causa da morte, o inspector deu como grande probabilidade que a mulher tenha morrido de hipotermia.
Porque será que a maioria das pessoas efectua a subida à montanha do Pico sem Guia Turístico?
Queridos leitores de facto “a falha existiu”, todavia, foi uma falha que custou a vida a uma jovem Senhora que tinha como único propósito apreciar a Montanha mais alta e mais bela de Portugal, segunda a minha modesta opinião, claro.
02 October, 2006
Porque não?
29 September, 2006
Vale a pena recordar!
Que significado teve para si este dia?
José Silveira Jorge (Ex-Baleeiro)
A primeira coisa foi as lágrimas que vieram aos olhos, lembrei-me do meu irmão, também marinheiro do bote, que morreu no mar, em 1980.
Foi um dia de festa, um dia para recordar as velhas recordações.
No dia em que se apanhava uma baleia este porto também ficava cheio de gente como hoje. Tive um acidente grande na caça à baleia, fui mordido por um cachalote na zona da barriga, naquela altura era o arpeador.
José Ávila Simas (Ex-Baleeiro)
Fiquei muito satisfeito, se tivesse bom tempo ia mais um pouco ao mar no bote.
É um bom bote, mas só é possível verificar melhor em competição com outro bote para vermos quem tira vantagem.
Rosa Garcia (Ex-Presidente da Junta de Freguesia de São Mateus)
Hoje foi um grande dia, por era uma grande expiração do povo de São Mateus ter um bote baleeiro. São Mateus era a única freguesia do concelho da Madalena onde existia uma Sociedade Baleeira de São Mateus e onde se praticou a caça à baleia.
Este processo vem de 10 a 12 anos. Os botes de São Mateus eram o “Pontinha”, “Ginjeira”, o “Maria Alice”, o “Castelete”, o “Curiano”, “Zulmira”, só consegui o “Maria Pequena”. O “Castelete” encontra-se no Clube Naval de São Roque, o “Pontinha” desapareceu, o Ginjeira não se sabe onde se encontra.
A minha intenção após adquirir este bote foi mudar-lhe o nome, no nome será Pontinha, pois tem mais história na freguesia, em homenagem ao baleeiro que morreu e vivia na Pontinha, na Ginjeira.
O futuro deste bote, serão as regatas um desporto náutico, tendo em vista a participação em regatas não muito distantes já este Verão, sobretudo na regata das Lajes e Horta."
In. Jornal Ilha Maior de 17 de Junho de 2005
Será que a Senhora Rosa Garcia, Ex-Presidente da Junta de Freguesia de São Mateus, já foi ressarcida do dinheiro que gentilmente emprestou à “sua” Junta para a compra do supra mencionado bote?
18 September, 2006
Até que enfim!
"São Mateus, Bandeiras e Candelária com cobertura total de rede móvel ainda este ano."
07 September, 2006
Partidos e Quebrados
Os partidos políticos são um dos principais temas de estudo da ciência política. Diversos sociólogos e cientistas políticos dedicaram estudos ao tema dos partidos políticos. Entre eles evidenciam-se os trabalhos de Ostrogorsky, Robert Michels, Maurice Duverger, Max Weber e Nildo Viana. Segundo Nildo Viana, os partidos políticos são organizações burocráticas que se assentam na ideologia da representação e possuem como propósito avassalar o poder, além de serem expressões de classes sociais, particularmente das classes sociais superiores. Robert Michels apresenta uma tese semelhante "lei férrea da oligarquia", todavia, a diferença entre estes dois autores está no facto de que Michels, influenciado por Weber, considera que o predomínio burocrático nos partidos políticos - inclusive os socialistas – ocorre por uma necessidade técnica, enquanto que Viana considera que isso é derivado de um complexo processo social e político que dá origem à expansão de uma nova classe social, a burocracia, sendo a burocracia partidária uma fracção desta classe social.
Em verdade vos digo que muitos foram os comentários que recebi aquando do meu ponto de interrogação (?) para classificar o partido político com o qual me associo.
Enquanto esses comentários, pouco dignos, somente falavam sobre a minha pessoa, sobre a minha alegada falta de carácter e sobre supostas ameaças de pancada “ainda te vais arrepender do ke escreves quando levares uns tokes”, não fiz caso, embora muitas foram as vezes em que me apeteceu responder usando as mesmas palavras que o Presidente da Junta de Freguesia de São Mateus, Paulo Machado, utilizou no comentário ao artigo Posição Radical de 25 de Julho de 2006, “…estou à vossa disposição, SEM MÁSCARA, SEM MEDO, em qualquer lugar, a qualquer hora, …”. Contudo, quando esses comentários envolvem outras vidas, outras pessoas e outros nomes, aí pára o barco que já é demais.
Fui e, actualmente, ainda sou acusada de ser amiga da secretária da junta. Caríssimos leitores, de facto sou amiga da secretária, mas da minha, pois é sobre ela que passo inúmeras horas de insónias insuportáveis. Garanto-vos que a secretária não é da junta e tenho o recibo da Bel’Arte para comprová-lo. Como já referi num artigo anterior, a secretária é cinzenta e não rosa. E, imperiosamente, tenho que vos dizer que a marca da secretária não é PS, mas sim CORTAL.
Depois destas breves explicações já sinto a alma mais leve, …, já posso descansar em paz.
Finalizando, devo acrescentar a este texto explicativo que a única razão pela qual coloquei o tal ponto de interrogação, foi única e exclusivamente por não me identificar com partidos nem com quebrados. É verdade que nunca falhei nenhum acto eleitoral, mas quando lá vou marcar a minha cruzinha, faço-o em consciência e marco-a pensando na pessoa que se está a candidatar e não no partido político que esta representa.
E que assim seja!
06 September, 2006
Competições Europeias de Hóquei em Patins
"Candelária Sport Clube defronta os suíços do Roll Hockey Club Uri, na pré-eliminatória da Taça CERS."
"Realizou-se este fim-de-semana na França, o sorteio das competições europeias de clubes de hóquei em patins, com o Candelária Sport Clube a defrontar os suíços do Roll Hockey Club Uri, na pré-eliminatória da Taça CERS.
03 September, 2006
28 August, 2006
27 August, 2006
Rua da Pontinha - São Mateus
“Onde nos sentimos bem, é aí a nossa pátria.”
(Aristófanes)
Nota: Esteticamente a obra em cimento não combina com o negro das calejadas pedras e o verde das sumptuosas vinhas.
Tenho dito!
24 August, 2006
A VIDA...
"A vida é uma oportunidade, aproveita-a.
A vida é beleza, admira-a.
A vida é beatificação, saboreei-a.
A vida é sonho, torna-o realidade.
A vida é um desafio, enfrenta-o.
A vida é um dever, cumpre-o.
A vida é um jogo, joga-o.
A vida é preciosa, cuida-a.
A vida é riqueza, conserva-a.
A vida é amor, goza-a.
A vida é um mistério, desvela-o.
A vida é promessa, cumpre-a.
A vida é tristeza, supera-a.
A vida é um hino, canta-o.
A vida é um combate, aceita-o.
A vida é tragédia, domina-a.
A vida é aventura, afronta-a.
A vida é felicidade, merece-a.
A vida é a VIDA, defende-a."
(Madre Teresa de Calcutá)
11 August, 2006
Facadas em São Mateus
Segundo uma fonte local, não é que o Sr. José, mais conhecido por “São Miguel”, residente há alguns anos no lugar da Ginjeira, atemorizou, ameaçou e concretizou uma cena de violência explícita contra o efectivo administrador do café Arco-Íris, chegando mesmo a esfaquear a esposa deste no braço esquerdo. Todavia, o golpe que dilacerava abundantemente foi, posteriormente, estagnado no Centro de Saúde da Madalena.
Devo ainda acrescentar que o “São Miguel” danificou grande parte do dito café, destruindo tudo o que encontrava defronte a si (vitrinas, cinzeiros, mesas, cadeiras, …,).
A Policia de Segurança Pública foi chamada ao local e capturou o selvagem e a arma do crime, contudo, pouco tempo depois, e pelo motivo de não ter presenciado o delito, foi compelida a deixá-lo em liberdade.
Será que ainda teremos que presenciar mais situações deste calibre para que depois se faça algo contra este tipo de situações e, principalmente, contra este tipo de pessoas?
E que assim seja!
07 August, 2006
ECCE HOMO - ESTE É O HOMEM
ORAÇÃO AO SENHOR BOM JESUS MILAGROSO
"Adorável Bom Jesus,
que derramastes o Vosso sangue para nos salvar:
estendei o Vosso olhar de misericórdia
sobre o povo que Vos reconhece como Senhor.
Ouvi as súplicas que Vos dirigimos
e socorrei-nos em nossas necessidades.
Vós, que sois a luz do mundo,
aumentai a nossa fé
para sempre nos guiarmos pela lei de Deus.
E concedei-nos uma ardente caridade
para amar os nossos semelhantes.
Abençoai as nossas famílias:
tornai-as piedosas, unidas e fecundas.
E fazei que nelas despertem vocações de consagração
ao Vosso serviço.
Atraí os jovens ao Vosso amor
para singrarem na vida alegres, puros e generosos.
Velai pelas criancinhas, pelos idosos
e pelos emigrantes que longe trabalham.
Atendei, benigno, todos os que a Vós recorrem:
dai perdão aos pecadores,
pão aos que o não têm,
coragem aos doentes e aflitos,
e aos moribundos a esperança da vida eterna.
Ámen."
( Aurélio, Bispo de Angra)