Uma amiga enviou-me, há um par de horas, o vídeo acima exposto, e enquanto o visionava lembrei-me de duas pessoas que, infelizmente, já não se encontram entre nós. Lembrei-me do Márcio e da Marisa. Nunca tive, e provavelmente nunca terei, o dom da palavra, a capacidade de expressar verbalmente o que sinto às outras pessoas. Custa-me imenso dizer a um amigo, ou a uma amiga, o quão importante ele, ou ela, é para mim. Talvez esse seja o verdadeiro motivo pelo qual escrevo, pois assim é muito mais fácil dizer-vos, e dizer ao mundo, o que me vai no coração.
O Márcio deixou-nos a todos de uma forma trágica e inesperada. Éramos da mesma idade, frequentámos juntos a Escola Primária de São Mateus e depois o Externato Particular da Madalena. Tinha, e ainda tenho por ele um carinho muito especial, talvez porque foi ele o primeiro rapaz por quem me encantei. Há quem diz que nunca esquecemos o nosso primeiro amor, e de facto, tenho que dar razão a esse ser, pois jamais o esquecerei.
A Marisa foi vítima de uma terrível doença que lhe ceifou a vida, todavia, nada a tirará do meu coração e das minhas recordações. Fomos colegas de secretária durante a Formação Pedagógica Inicial para Formadores/Professores. E, é incrível como recordo, ao pormenor, todos os bons momentos que passámos durante essa formação.
Pois é, realmente a maioria de nós só dá valor às coisas, e às pessoas, quando elas já se foram. Damos tanta importância a bens supérfluos, bens que poderíamos passar perfeitamente bem sem eles, e trabalhamos tanto para os obter que nos esquecemos de conviver com os nossos amigos, de estar com eles, de falar com eles, de lhes ligar, …, e depois metemos na cabeça que amigos são os dentes, e quando não doem. E não é que foi preciso alguém inventar uma coisa chamada Hi5 para nos darmos conta que, afinal, temos amigos, temos pessoas que gostam de nós, que nos mandam mensagens repletas de carinho, que nos mandam vídeos carregados de sublimes e belas mensagens, …
Caríssimos amigos, em verdade vos digo que esta vida é dois dias, e este já está na conta. Creio que chegou o momento de pararmos de pensar só em nós, e no nosso umbigo, e passarmos a pensar naqueles que nos rodeiam, e que contribuem para a nossa felicidade. Não vamos deixar, jamais, que aqueles de quem gostamos caminhem para junto de Deus, sem antes, lhes dizermos tudo o que eles significam para nós.
Tenho dito!
O Márcio deixou-nos a todos de uma forma trágica e inesperada. Éramos da mesma idade, frequentámos juntos a Escola Primária de São Mateus e depois o Externato Particular da Madalena. Tinha, e ainda tenho por ele um carinho muito especial, talvez porque foi ele o primeiro rapaz por quem me encantei. Há quem diz que nunca esquecemos o nosso primeiro amor, e de facto, tenho que dar razão a esse ser, pois jamais o esquecerei.
A Marisa foi vítima de uma terrível doença que lhe ceifou a vida, todavia, nada a tirará do meu coração e das minhas recordações. Fomos colegas de secretária durante a Formação Pedagógica Inicial para Formadores/Professores. E, é incrível como recordo, ao pormenor, todos os bons momentos que passámos durante essa formação.
Pois é, realmente a maioria de nós só dá valor às coisas, e às pessoas, quando elas já se foram. Damos tanta importância a bens supérfluos, bens que poderíamos passar perfeitamente bem sem eles, e trabalhamos tanto para os obter que nos esquecemos de conviver com os nossos amigos, de estar com eles, de falar com eles, de lhes ligar, …, e depois metemos na cabeça que amigos são os dentes, e quando não doem. E não é que foi preciso alguém inventar uma coisa chamada Hi5 para nos darmos conta que, afinal, temos amigos, temos pessoas que gostam de nós, que nos mandam mensagens repletas de carinho, que nos mandam vídeos carregados de sublimes e belas mensagens, …
Caríssimos amigos, em verdade vos digo que esta vida é dois dias, e este já está na conta. Creio que chegou o momento de pararmos de pensar só em nós, e no nosso umbigo, e passarmos a pensar naqueles que nos rodeiam, e que contribuem para a nossa felicidade. Não vamos deixar, jamais, que aqueles de quem gostamos caminhem para junto de Deus, sem antes, lhes dizermos tudo o que eles significam para nós.
Tenho dito!
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