Um partido político pode ser definido como um grupo de cidadãos com relações ideológicas e com os mesmos fins políticos. São a unidade básica das estruturas políticas da maioria das democracias do mundo actual. Esta é a definição mais comum existente, mas do ponto de vista das ciências sociais existem outras descrições.
Os partidos políticos são um dos principais temas de estudo da ciência política. Diversos sociólogos e cientistas políticos dedicaram estudos ao tema dos partidos políticos. Entre eles evidenciam-se os trabalhos de Ostrogorsky, Robert Michels, Maurice Duverger, Max Weber e Nildo Viana. Segundo Nildo Viana, os partidos políticos são organizações burocráticas que se assentam na ideologia da representação e possuem como propósito avassalar o poder, além de serem expressões de classes sociais, particularmente das classes sociais superiores. Robert Michels apresenta uma tese semelhante "lei férrea da oligarquia", todavia, a diferença entre estes dois autores está no facto de que Michels, influenciado por Weber, considera que o predomínio burocrático nos partidos políticos - inclusive os socialistas – ocorre por uma necessidade técnica, enquanto que Viana considera que isso é derivado de um complexo processo social e político que dá origem à expansão de uma nova classe social, a burocracia, sendo a burocracia partidária uma fracção desta classe social.
Em verdade vos digo que muitos foram os comentários que recebi aquando do meu ponto de interrogação (?) para classificar o partido político com o qual me associo.
Enquanto esses comentários, pouco dignos, somente falavam sobre a minha pessoa, sobre a minha alegada falta de carácter e sobre supostas ameaças de pancada “ainda te vais arrepender do ke escreves quando levares uns tokes”, não fiz caso, embora muitas foram as vezes em que me apeteceu responder usando as mesmas palavras que o Presidente da Junta de Freguesia de São Mateus, Paulo Machado, utilizou no comentário ao artigo Posição Radical de 25 de Julho de 2006, “…estou à vossa disposição, SEM MÁSCARA, SEM MEDO, em qualquer lugar, a qualquer hora, …”. Contudo, quando esses comentários envolvem outras vidas, outras pessoas e outros nomes, aí pára o barco que já é demais.
Fui e, actualmente, ainda sou acusada de ser amiga da secretária da junta. Caríssimos leitores, de facto sou amiga da secretária, mas da minha, pois é sobre ela que passo inúmeras horas de insónias insuportáveis. Garanto-vos que a secretária não é da junta e tenho o recibo da Bel’Arte para comprová-lo. Como já referi num artigo anterior, a secretária é cinzenta e não rosa. E, imperiosamente, tenho que vos dizer que a marca da secretária não é PS, mas sim CORTAL.
Depois destas breves explicações já sinto a alma mais leve, …, já posso descansar em paz.
Finalizando, devo acrescentar a este texto explicativo que a única razão pela qual coloquei o tal ponto de interrogação, foi única e exclusivamente por não me identificar com partidos nem com quebrados. É verdade que nunca falhei nenhum acto eleitoral, mas quando lá vou marcar a minha cruzinha, faço-o em consciência e marco-a pensando na pessoa que se está a candidatar e não no partido político que esta representa.
E que assim seja!
Os partidos políticos são um dos principais temas de estudo da ciência política. Diversos sociólogos e cientistas políticos dedicaram estudos ao tema dos partidos políticos. Entre eles evidenciam-se os trabalhos de Ostrogorsky, Robert Michels, Maurice Duverger, Max Weber e Nildo Viana. Segundo Nildo Viana, os partidos políticos são organizações burocráticas que se assentam na ideologia da representação e possuem como propósito avassalar o poder, além de serem expressões de classes sociais, particularmente das classes sociais superiores. Robert Michels apresenta uma tese semelhante "lei férrea da oligarquia", todavia, a diferença entre estes dois autores está no facto de que Michels, influenciado por Weber, considera que o predomínio burocrático nos partidos políticos - inclusive os socialistas – ocorre por uma necessidade técnica, enquanto que Viana considera que isso é derivado de um complexo processo social e político que dá origem à expansão de uma nova classe social, a burocracia, sendo a burocracia partidária uma fracção desta classe social.
Em verdade vos digo que muitos foram os comentários que recebi aquando do meu ponto de interrogação (?) para classificar o partido político com o qual me associo.
Enquanto esses comentários, pouco dignos, somente falavam sobre a minha pessoa, sobre a minha alegada falta de carácter e sobre supostas ameaças de pancada “ainda te vais arrepender do ke escreves quando levares uns tokes”, não fiz caso, embora muitas foram as vezes em que me apeteceu responder usando as mesmas palavras que o Presidente da Junta de Freguesia de São Mateus, Paulo Machado, utilizou no comentário ao artigo Posição Radical de 25 de Julho de 2006, “…estou à vossa disposição, SEM MÁSCARA, SEM MEDO, em qualquer lugar, a qualquer hora, …”. Contudo, quando esses comentários envolvem outras vidas, outras pessoas e outros nomes, aí pára o barco que já é demais.
Fui e, actualmente, ainda sou acusada de ser amiga da secretária da junta. Caríssimos leitores, de facto sou amiga da secretária, mas da minha, pois é sobre ela que passo inúmeras horas de insónias insuportáveis. Garanto-vos que a secretária não é da junta e tenho o recibo da Bel’Arte para comprová-lo. Como já referi num artigo anterior, a secretária é cinzenta e não rosa. E, imperiosamente, tenho que vos dizer que a marca da secretária não é PS, mas sim CORTAL.
Depois destas breves explicações já sinto a alma mais leve, …, já posso descansar em paz.
Finalizando, devo acrescentar a este texto explicativo que a única razão pela qual coloquei o tal ponto de interrogação, foi única e exclusivamente por não me identificar com partidos nem com quebrados. É verdade que nunca falhei nenhum acto eleitoral, mas quando lá vou marcar a minha cruzinha, faço-o em consciência e marco-a pensando na pessoa que se está a candidatar e não no partido político que esta representa.
E que assim seja!
4 comments:
tás no teu melhor. ri-me ás gargalhadas com os trocadilhos. bem visto.nunca pares de escrever. essa gentalha que agora diz mal do teu blog e do que escrecves foram os mesmos que diziam maravilhas quando nao sabiam de quem era o blog.
O problema é quando a política se traduz em "cunhas", "tachos", etc...E a Madalena é um grande exemplo disso
A MINHA RAIVA SILENCIOSA
Manifesta-se,nos picarotos,uma estranha sensação de inutilidade,decorrente da impotência que os impede de modificar as coisas.O voto não chega.
Atinge-se a ideia de que o voto é supérfluo e apenas permite a ascenção de uma casta aparelhada pelas máquinas partidárias.Os deputados subordinam-se às exigências das tácticas e das estratégias partidárias e,no concreto,não os representam.Hipotecam as consciências em nome de interesses individuais.A obediência é o principio fundamental para a escalada.A submissão faz parte das regras.O sistema está viciado e a mediocridade e o oportunismo politicos envenenaram o exercicio de cidadania,que se ausentou creio que irremediavelmente.
Que os ensina esta gente? Que contributo dão ao desenvolvimento e harmonia democráticos?Que espirito de missão acalentam?O mal-estar da sociedade picarota passa-lhes ao lado e eles nem curam de saber quais as causas da degradação
Como é possivel haver intelectuais apoiantes,à Esquerda e à Direita,desta miséria moral e deste nojo politico?É possivel,é! E vejam as prebendas,os lugares,as funções,as sinecuras que o poder lhes atribui.
PS e PSD,PSD e PS alternam e não constituem alternativa:são semelhantes.
Carlos Cesar é o principal artifice do PS que não é carne,nem peixe,nem arenque vermelho.A inquietação alastra no interior do PS Açores.São casos, segundo ouvi, entre um deputado do Pico (PS) e o secretário da economia e o de Carlos Cesar e as etruturas do partido na ilha.
Às vezes tenho a sensação de que ,ao explicar mal as medidas que toma, este Governo se apresenta como uma comissão liquidatária,em vez de ser um instrumento de desenvolvimento económico e social.
Algumas promessas incumpridas por este governo regional não exigem análises de compreensão:apenas admitem a repulsa mais contudente.A estranha retórica daqueles que no PS Pico,criticam e protestam as decisões governamentais,soa a falso.Até agora,e em consecutivas vagas,submeteram-se aos jogos malabares,foram coniventes com a descaracterização do partido,ajeitaram as vidinhas e transacionaram as esperanças sem pudor e sem castigo.
Cesar,Contente,Cordeiro que socialismo interpretam,simbolizam ou defendem?Cada um deles expôs a visão pessoal de uma ideologia caracterizada por ser de esquerda e ser moderna.Onde está a modernidade de um partido que pouco fez para modificar e melhorar as vidas dos picarotos?
As criticas de alguns vem atrasadas,e em nada alteram a linha neoliberal do Governo de Cesar.Tudo foi minuciosamente preparado.E a minha raiva silenciosa não é suficiente para atenuar o desespero sem tréguas.Cesar alisa o caminho para o que vier a seguir.Porém,a manutenção deste rançoso estado de coisas não pode durar
De nada serve, mas sempre alivia a consciência
Sandra não ligues a canalha. Se és amiga da Secretária da Junta, ela é boa pessoa, e é bom ter amigos
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