Lidar com gente pode ser uma tarefa muito difícil para inúmeras pessoas. Muitos são aqueles que passam por esta aflição várias vezes ao dia. E embora seja, ostentosamente, uma operação complexa, não é de todo nenhum bicho-de-sete-cabeças.
Claro que para muitos seria muito mais condescendente ter uma actividade profissional dentro de um acanhado gabinete cercado de voluptuosas e pigmentadas paredes, porém, às vezes isso não é possível e, assim sendo, temos que adquirir e desenvolver as idoneidades necessárias para lidar com pessoas de comportamentos distintos.
Em verdade vos digo que é impossível agradar a todos, contudo, tentar não custa e a partir daí as coisas serão menos tenebrosas.
Entrar numa loja ou num qualquer serviço público e ficar à espera, mais de cinco minutos, para ser atendido pelo funcionário, quando este está a conversar com o colega do lado, ou está falando ao telemóvel, ou está a ler uma determinada revista (Nova Gente, Maria, Ana, VIP, …), é por vezes incomodativo e irritante. E mais irritante se torna quando ao se aproximarem nos concedem um tratamento que é, no mínimo, pouco polido: rigidez ao falar, olhares inflexíveis e, sobretudo, falta de regozijo para mostrar e aclarar tudo o que almejamos saber.
Quem nunca passou por uma situação como esta?
O mau atendimento existe em todos os níveis e em todas as actividades profissionais, todavia, creio que na nossa ilha estas situações são praticamente imperceptíveis.
No entanto, praticamente todos os dias, escuto comentários de criaturas que dizem ter sido mal atendidas em determinado local. Sinceramente, comigo isso nunca aconteceu, sempre fui notavelmente e brilhantemente bem atendida em todo o lado; no Centro de Saúde pelos Médicos/as, Enfermeiros/as e todos os demais Funcionários/as; nos Serviços Agrários por todos os Funcionários/as; no Registo Civil; nas Finanças; na Câmara Municipal; na Junta de Freguesia; na Segurança Social; na Casa do Povo; nas Escolas; nos Postos de Combustível; nos CTT; nos Bancos; …
Será que sou a única?
Julgo que os princípios do bom atendimento são muito simples de serem entendidos e, quando os dissecamos com maior tento, fica até difícil entender as razões pelas quais as pessoas se afastam deles. Educação, bom humor e prestabilidade. Tudo aquilo que faz de uma criatura um “bom menino” ou uma “boa menina”, e paixão pelo trabalho: há que se ter vontade de fazer aquilo que se faz. Aqueles que vêem o trabalho como um sacrifício ou um tormento acabam prestando um péssimo atendimento ao público que os solicita.
Quem lida com o público, independentemente do sector ou da função, não tem o direito de ser mal-humorado, de mostrar má cara, nem tão pouco de ser mal-educado com nenhuma pessoa, independentemente da sua cor, raça, idade, estudo, preferência sexual, condição social, ou até mesmo da sua conta bancária. Um Agricultor ou uma Funcionária da Cofaco (Empresa de Conserva de Peixe, situada na nossa Madalena) têm o mesmo direito de serem excepcionalmente bem atendidos em qualquer departamento público, ou outro, como um Professor, um Engenheiro ou, quiçá, um Presidente da Câmara.
Mas, será que o são?
Acima de tudo, qualquer funcionário jamais se pode esquecer que numa hora ou noutra serão eles a necessitar de ser atendidos.
E nesse momento, como vão querer ser atendidos?
E que assim seja!
Claro que para muitos seria muito mais condescendente ter uma actividade profissional dentro de um acanhado gabinete cercado de voluptuosas e pigmentadas paredes, porém, às vezes isso não é possível e, assim sendo, temos que adquirir e desenvolver as idoneidades necessárias para lidar com pessoas de comportamentos distintos.
Em verdade vos digo que é impossível agradar a todos, contudo, tentar não custa e a partir daí as coisas serão menos tenebrosas.
Entrar numa loja ou num qualquer serviço público e ficar à espera, mais de cinco minutos, para ser atendido pelo funcionário, quando este está a conversar com o colega do lado, ou está falando ao telemóvel, ou está a ler uma determinada revista (Nova Gente, Maria, Ana, VIP, …), é por vezes incomodativo e irritante. E mais irritante se torna quando ao se aproximarem nos concedem um tratamento que é, no mínimo, pouco polido: rigidez ao falar, olhares inflexíveis e, sobretudo, falta de regozijo para mostrar e aclarar tudo o que almejamos saber.
Quem nunca passou por uma situação como esta?
O mau atendimento existe em todos os níveis e em todas as actividades profissionais, todavia, creio que na nossa ilha estas situações são praticamente imperceptíveis.
No entanto, praticamente todos os dias, escuto comentários de criaturas que dizem ter sido mal atendidas em determinado local. Sinceramente, comigo isso nunca aconteceu, sempre fui notavelmente e brilhantemente bem atendida em todo o lado; no Centro de Saúde pelos Médicos/as, Enfermeiros/as e todos os demais Funcionários/as; nos Serviços Agrários por todos os Funcionários/as; no Registo Civil; nas Finanças; na Câmara Municipal; na Junta de Freguesia; na Segurança Social; na Casa do Povo; nas Escolas; nos Postos de Combustível; nos CTT; nos Bancos; …
Será que sou a única?
Julgo que os princípios do bom atendimento são muito simples de serem entendidos e, quando os dissecamos com maior tento, fica até difícil entender as razões pelas quais as pessoas se afastam deles. Educação, bom humor e prestabilidade. Tudo aquilo que faz de uma criatura um “bom menino” ou uma “boa menina”, e paixão pelo trabalho: há que se ter vontade de fazer aquilo que se faz. Aqueles que vêem o trabalho como um sacrifício ou um tormento acabam prestando um péssimo atendimento ao público que os solicita.
Quem lida com o público, independentemente do sector ou da função, não tem o direito de ser mal-humorado, de mostrar má cara, nem tão pouco de ser mal-educado com nenhuma pessoa, independentemente da sua cor, raça, idade, estudo, preferência sexual, condição social, ou até mesmo da sua conta bancária. Um Agricultor ou uma Funcionária da Cofaco (Empresa de Conserva de Peixe, situada na nossa Madalena) têm o mesmo direito de serem excepcionalmente bem atendidos em qualquer departamento público, ou outro, como um Professor, um Engenheiro ou, quiçá, um Presidente da Câmara.
Mas, será que o são?
Acima de tudo, qualquer funcionário jamais se pode esquecer que numa hora ou noutra serão eles a necessitar de ser atendidos.
E nesse momento, como vão querer ser atendidos?
E que assim seja!
"A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele, mas aquilo em que ele nos transforma."
(John Ruskin)
2 comments:
Há pessoas que não tem paxorra com as outras pessoas e então mostram má cara.
vemos pessoas assim em todo o tipo de serviços e lugares.
Há uns melhores e outros piores.
Gosto muito do que escreves e estás a levar o nome da nossa freguesia bem longe. é pena que as pessoas não te deem o valor que mereces.
SOU DA MESMA OPINIÃO DO COMENTADOR ACIMA.
PARABÉNS PELO BLOG E PELO BEBÉ.
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