23 October, 2009

Sou Livre Quando...



☻ depois de ter amado as coisas e os homens, eles ficam livres e eu menos escravo.




☻ preso pela dor, uma voz grita dentro de mim: Ressuscitou!



☻ creio num Deus que criou tudo com liberdade.



☻ aceito a liberdade dos outros.



☻ a minha liberdade está acima do dinheiro, do erotismo ou de outros tiranos.



☻ a morte não constitui para mim mais que a passagem à plenitude da vida.



☻ consigo ser Pessoa.



☻ consigo descobrir o bem que existe em cada criatura.



☻ aceito que, na minha vida, a consciência esteja em primeiro lugar.



☻ não existe um preço para a minha liberdade.



☻ a minha única lei é o AMOR.



☻ sei dar-me aos outros sem exigir possuí-los.

In. Catecismo 9º Ano, O Desafio de Viver

Ermida Nossa Senhora Mãe da Igreja no Campo Raso





No Campo Raso, arrabalde da freguesia de Candelária, começou a erguer-se em Abril de 1980, a Ermida de Nossa Senhora Mãe da Igreja, após resolução tomada pelos principais do lugar em reunião presidida pelo pároco.
Para este fim e também para a sua futura manutenção, resolveram eleger uma Comissão Administrativa, ficando esta assim constituída: José Francisco de Freitas, presidente; Júlio de Matos, secretário; Liduino Inácio Goulart, tesoureiro; Daniel Francisco de Matos e Carlos Alberto Rodrigues Machado, vogais. Para a Assembleia Geral foram eleitos: Padre António Filipe Madruga, pároco – presidente nato; Eduino Goulart Amaral e Felicidade Garcia da Rosa, secretários.
O terreno para a sua construção e adro adjacente foi cedido gratuitamente por um filho da saudosa professora do Campo Raso, D. Cotilde Cândida Pereira, nomeadamente Manuel Rodrigues de Sousa. Também está incluída uma pequena faixa de terreno cedida, também gratuitamente, por José Garcia da Rosa, e igualmente por Francisco Joaquim Ferreira.
Fica situada na junção do caminho principal do campo raso com o do Barreiro, ao sul do pequeno largo onde em tempos existiu um chafariz.
A imagem da Titular foi oferta do pároco e primeiro presidente nato da Assembleia Geral, Padre António Filipe Madruga, que a obteve com as suas côngruas auferidas da Paróquia da Candelária. Foi benzida no dia 12 de Julho de 1980 e levada em procissão para a sua Ermida, onde houve Missa. No dia seguinte, domingo, celebrou-se pela primeira vez a festa na sua Ermida, ainda por acabar, com Missa cantada, sermão e procissão.
As despesas com a construção foram cobertas com as esmolas dos Irmãos e dos moradores do lugar, que também percorreram as freguesias da ilha do Pico angariando fundos para este fim; e as arrematações da festa têm contribuído bastante para a liquidação dos défices e aquisição do que falta. Na altura faltava sineira e bancada, agora apenas falta a sineira, pois até tem salão, cozinha, despensas e inclusivamente um Polidesportivo descoberto.

A inauguração oficial da Ermida com bênção litúrgica realizou-se no dia 11 de Julho de 1982.

A festa em honra de Nossa Senhora Mãe da Igreja é celebrada no segundo Domingo de Julho.


In. A Luz Vem do Basalto, José Carlos Costa

Inauguração em São Mateus

Nicho a São Pedro, no lugar do Porto Novo, em São Mateus do Pico, a 17 de Outubro de 2009, pelas 18 horas.




11 October, 2009

Resultados

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE SÃO MATEUS
PS - 52,46% - 309 votantes

PPD/PSD - 46,69% - 275 votantes

Assim sendo, o PS tem o Presidente da Junta de Freguesia e quatro mandatos e o PPD/PSD tem três mandatos.

A abstenção ficou pelos 18,31%

Os inscritos apurados foram 721

Não votaram 132

Boletins de voto nulos foram 2

Votos em branco: 3

09 October, 2009

São Mateus, hoje e amanhã




Caríssimos amigos, estamos, como é sabido por todos, em tempo de eleições. As próximas que se avizinham são para escolher democraticamente o nosso representante na Câmara Municipal da Madalena e, igualmente, na “nossa” Junta de Freguesia.
Pessoalmente, devo dizer-vos que faço parte de uma das listas candidatas à Junta de Freguesia de São Mateus, pelo Partido Social Democrata.
Aceitei porque creio que a equipa que compõe essa lista tem uma inequívoca capacidade para desenvolver um excelente trabalho ao longo dos próximos quatro anos.
São Mateus é uma freguesia com excepcionais pessoas. Pessoas que merecem mais e melhor. Não quero com isto dizer que os elementos da actual Junta não o tenha tentado fazer, porém, a verdade é que ficaram muito aquém das expectativas idealizadas.
Quatro anos é pouco tempo, de facto, tempo que passa a correr, como se de uma prova de velocidade se tratasse. Todavia, existem, como sempre existiram, é vero, imensas obras urgentes e essenciais, que há muito carecem ser edificadas. Muitas delas constavam no manifesto eleitoral da equipa que, actualmente, ainda compõe a “nossa” Junta, mas não foram de todo realizadas.
Devo confessar que, nos primeiros anos, os apoiei e elogiei (está comprovado neste meu espaço), contudo, hoje, olhando para aquilo que foi feito, mas, sobretudo, para aquilo que não foi feito, tenho a noção, como julgo que os meus caros amigos também tem, que muito mais poderia ter sido feito. Não vou entrar em pormenores detalhados, até porque todos vós tendes olhos para ver e consciência disso mesmo.
Acredito que quando alguém se candidata a algo semelhante, fá-lo em consciência e fá-lo, essencialmente, para ajudar, sem olhar ao mérito próprio. Segundo esta linha de pensamento, tenho obrigatoriamente que vos dizer que desempenho a mesma função e usufruo da mesma remuneração de antes. Nada mudou, pelo menos a nível profissional, já que a nível pessoal julgo que algumas pessoas começaram a desviar o olhar quando tenho o prazer e a honra em me cruzar com elas.
Em verdade vos digo que por vezes as coisas não correm de acordo com as nossas expectativas, já que muitas vezes não basta querer, também é necessário saber e poder. No entanto, há que reconhecer as falhas e evidenciá-las ao encontro do futuro.


Tenho dito!

NOTA: É importante comunicar, uma vez mais, que o candidato do Partido Social Democrata, Mário Silva, será efectivamente o Presidente da Junta de Freguesia de São Mateus, caso seja eleito pela população da nossa comunidade, e que irá fazê-lo, sem dúvida alguma, de uma forma responsável e digna.

08 October, 2009

Email recebido do Brazil

Sandra,

Convido-a a visitar http://pretextoselr.blogspot.com/

Abraço.
Eduardo L Resende

Golfinhos - Iha do Pico - Açores


Imagem captada junto à Ilha do Pico, Açores, em 9 de Agosto de 2008 por Paulo Campos

Ilha do Pico - Açores

Montanha do Pico - Açores

Autárquicas 2009 - São Mateus

CANDIDATURA DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA À ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE SÃO MATEUS




Nota: Clicar em cima de cada imagem para aumentar o seu tamanho.



Autárquicas 2009 - São Mateus do Pico

CANDIDATURA DO PARTIDO SOCIALISTA À ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE SÃO MATEUS





Nota: Clicar em cima de cada imagem para aumentar o seu tamanho.

07 October, 2009

A Verdade


"Deus traçou o caminho de cada um: o voo do falcão não é igual ao do cisne, mas isso pouco importa, desde que cada um sirva a verdade e a justiça."


(Tolstoi)

D. Arquimínio Rodrigues da Costa


D. Arquimínio nasceu em São Mateus do Pico em 8 de Julho de 1924. Filho de António Rodrigues da Costa e de D. Silenciana de Matos, sendo neto paterno de José Rodrigues da Costa e de Teresa Jacinta do Coração de Jesus e materno de João José de Matos e de Rosária Maria de Matos.

Feitas as primeiras letras, juntamente com outros dois companheiros, foram levados para Macau por Monsenhor José Machado Lourenço, missionário no Extremo-Oriente. O jovem Arquimínio entrou no seminário de S. José, fazendo com distinção todos os seus estudos eclesiásticos, completando teologia em Junho de 1949. Enquanto estudante no seminário de Macau revelou óptimas qualidades, foi inteligente e virtuoso, sendo por isso mesmo nomeado professor antes da sua ordenação presbiteral, que se efectivou pouco tempo depois, a 6 de Outubro de 1949, celebrando três dias após a sua primeira missa. No mesmo seminário exerceu a prefeitura de disciplina desde 1949 a 1953 e foi reitor interino (1955/6) na ausência do reitor daquele estabelecimento de ensino cónego Juvenal Garcia.

Visitando os Açores no ano de 1956, passou um período de férias na sua ilha do Pico, gozando placidamente do afecto da família, dos amigos e sorvendo os ares sadios daquela bela terra. Mas Roma esperava-o e, em 1957, foi frequentar o curso de direito canónico na Pontifícia Universidade Gregoriana, concluindo licenciatura no ano de 1959. De novo em Macau, retomou as suas funções de prefeito de disciplina, sendo então nomeado professor do seminário. Em Agosto de 1961 era reitor interino passando a efectivo em Novembro seguinte.

Por motivo de ausência do prelado diocesano de Macau durante o Concílio Vaticano II, foi o Dr. Arquimínio nomeado governador do bispado em 29 de Agosto de 1963 e depois em 1965. Leccionou (1968/9) no seminário de Aberdeen, em Hong Kong, as disciplinas de filosofia e latim, sendo ali nomeado prefeito de Estudos do Curso Filosófico. Professor competentíssimo, sacerdote cheio de humildade, é tido como poliglota com destaque para a língua chinesa em que fala e prega fluentemente.

Eleito pelo cabido vigário capitular da diocese em 14 de Junho de 1973, viu-se elevado à dignidade episcopal três anos depois, em 1976, em que o Santo Padre Paulo VI o nomeou finalmente bispo de Macau. A sua sagração decorreu na catedral macaense em dia da Anunciação, 25 de Março daquele ano.

Em 1983 esteve outra vez nos Açores, passando um longo período desde Junho a Setembro na sua terra de origem, visitada igualmente nesse verão por outros ilustres do episcopado, nascidos também na ilha do Pico, como D. José Vieira Alvernaz que, com seu irmão Monsenhor Manuel Vieira Alvernaz, passaram algum tempo na Ribeirinha, e D. Jaime Goulart, bispo resignatário de Díli, que esteve na Candelária de onde era natural.

Conquanto viesse às ilhas para as rever no seu coração de amantíssimo açoriano e dar um justo repouso às suas forças, D. Arquimínio, pelo contrário, atirou-se ao trabalho em S. Mateus na ausência do pároco. Percorreu a ilha contactando o povo, ouvindo, falando, rindo, participando nas maiores manifestações de fé Pico e no Faial. Presidiu à festa do Senhor Bom Jesus Milagroso, proferindo a homilia e levando o Santo Lenho na procissão. Na Prainha do Norte presidiu às festas em honra da Padroeira N.ª S.ª da Aluda, proclamando a Palavra Divina e tomando parte na procissão sob o pálio. Sagrou a Matriz das Lajes, o primeiro templo a ser sagrado no Pico por D. Arquimínio. Atravessando o canal que deu o título fabuloso a uma das melhores obras de Nemésio, vai até o Faial no cálido mês de Agosto onde preside na Feteira à festa de Nossa Senhora de Lurdes. Tomou parte numa missa campal, de onde dirigiu a palavra aos faialenses. Na Piedade do Pico esperava-o a festa da Padroeira assim como em S. Mateus. D. Arquimínio realizou uma notória obra na sua diocese, tão cheia de características especiais pela bipolarização de culturas, que sempre os seus prelados souberam tratar com elevada compreensão.

A 10 de Junho de 1984, D. Arquimínio foi condecorado pelo Governo português com o grau de Grande Oficial da Ordem de Benemerência e em 1986 recebeu o grau de Doutor Honoris Causa em Filosofia pela Universidade da Ásia Oriental de Macau.

Este ilustre açoriano viu o seu pedido de resignação à Diocese de Macau aceite pela Santa Sé a 6 de Outubro de 1988 e, um mês após, a 7 de Novembro de 1988 foi condecorado, agora pelo Presidente da República Portuguesa, com o grau de Grã-Cruz da Ordem de Mérito a 7 de Novembro de 1988.

Desde Janeiro de 1989 que fixou residência na ilha do Pico, na freguesia de S. Mateus, ocupando o seu tempo na recuperação da quinta que era de seu pai que, após o seu falecimento, ficou abandonada.

O Pe. Tomás Bettencourt Cardoso, que na sua estada em Macau procedeu à recolha de textos de D. Arquimínio (e outros bispos açorianos de Macau) descreve-nos, em Nota Introdutória, a maneira de ser de D. Arquimínio de forma sucinta e lapidar: “Bispo-Padre”. Em Macau, Padre-Bispo; nos Açores é Bispo-Padre. E por isso, óptimo colega. Celebra, confessa, prega, catequiza, senta-se ao harmónio tocando e ensaiando e ensinando, compõe, pacifica, substitui... Serve! É, de facto, óptimo colega!...

"E ainda tem tempo para escrever, respondendo semanalmente no jornal católico da Ilha a quem lhe faz perguntas por escrito."

In Agência Ecclesia