"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota." (Madre Teresa de Calcuta)
29 April, 2009
27 April, 2009
São Nuno de Santa Maria
São Nuno de Santa Maria (Continuação)
São Nuno de Santa Maria
Nuno Álvares Pereira nasceu em Portugal a 24 de Junho de 1360, muito provavelmente em Cernache do Bonjardim, sendo filho ilegítimo de fr. Álvaro Gonçalves Pereira, cavaleiro dos Hospitalários de S. João de Jerusalém e Prior do Crato, e de D. Iria Gonçalves do Carvalhal. Cerca de um ano após o seu nascimento o menino foi legitimado por decreto real, podendo assim receber a educação cavalheiresca típica dos filhos das famílias nobres do seu tempo. Aos treze anos torna-se pajem da rainha D. Leonor, tendo sido bem recebido na Corte e acabando por ser pouco depois cavaleiro. Aos dezasseis anos casa-se, por vontade de seu pai, com uma jovem e rica viúva, D. Leonor de Alvim. Da sua união nascem três filhos, dois do sexo masculino, que morrem em tenra idade, e uma do sexo feminino, Beatriz, a qual mais tarde viria a desposar o filho do rei D. João I, D. Afonso, primeiro duque de Bragança.
Quando o rei D. Fernando I morreu a 22 de Outubro de 1383 sem ter deixado filhos varões, o seu irmão D. João, Mestre de Avis, viu-se envolvido na luta pela coroa lusitana, que lhe era disputada pelo rei de Castela por ter desposado a filha do falecido rei. Nuno tomou o partido de D. João, o qual o nomeou Condestável, isto é, Comandante supremo do exército. Nuno conduziu o exército português repetidas vezes à vitória, até se ter consagrado na batalha de Aljubarrota (14 de Agosto de 1385), a qual acaba por determinar à resolução do conflito.
Os dotes militares de Nuno eram no entanto acompanhados por uma espiritualidade sincera e profunda. O amor pela eucaristia e pela Virgem Maria são a trave-mestra da sua vida interior. Assíduo à oração mariana, jejuava em honra da Virgem Maria às quartas-feiras, às sextas, aos sábados e nas vigílias das suas festas. Assistia diariamente à missa, embora só pudesse receber a eucaristia por ocasião das maiores solenidades. O estandarte que elegeu como insígnia pessoal traz as imagens do Crucificado, de Maria e dos cavaleiros S. Tiago e S. Jorge. Fez ainda construir às suas próprias custas numerosas igrejas e mosteiros, entre os quais se contam o Carmo de Lisboa e a Igreja de S. Maria da Vitória, na Batalha.
Com a morte da esposa, em 1387, Nuno recusa contrair novas núpcias, tornando-se um modelo de pureza de vida. Quando finalmente se alcançou a paz, distribui grande parte dos seus bens entre os seus companheiros, antigos combatentes, e acabo por se desfazer totalmente daqueles em 1423, quando decide entrar no convento carmelita por ele fundado, tomando então o nome de frei Nuno de Santa Maria. Impelido pelo Amor, abandona as armas e o poder para revestir-se da armadura do Espírito recomendada pela Regra do Carmo: era a opção por uma mudança radical de vida em que sela o percurso da fé autêntica que sempre o tinha norteado. Embora tivesse preferido retirar-se para uma longínqua comunidade de Portugal, o filho do rei, D. Duarte, de tal o impediu. Mas ninguém pode proibir-lhe que se dedicasse a pedir esmola em favor do convento e sobretudo dos pobres, os quais continuou sempre a assistir e a servir. Em seu favor organiza a distribuição quotidiana de alimentos, nunca voltando as costas a um pedido. O Condestável do rei de Portugal, o Comandante supremo do exército e seu guia vitorioso, o fundador e benfeitor da comunidade carmelita, ao entrar no convento recusa todos os privilégios e assume como própria a condição mais humilde, a de frade Donato, dedicando-se totalmente ao serviço do Senhor, de Maria — a sua terna Padroeira que sempre venerou—, e dos pobres, nos quais reconhece o rosto de Jesus.
Significativo foi o dia da morte de frei Nuno de Santa Maria, o domingo de Páscoa, 1 de Abril de 1431, passando imediatamente a ser reputado de “santo” pelo povo, que desde então o começa a chamar “Santo Condestável”.
Mas, embora a fama de santidade de Nuno se mantenha constante, chegando mesmo a aumentar, ao longo dos tempos, o percurso do processo de canonização será bem mais acidentado. Promovido desde logo pelos soberanos portugueses e prosseguido pela Ordem do Carmo, depara com numerosos obstáculos, de natureza exterior. Foi somente em 1894 que o Pe. Anastasio Ronci, então postulador geral dos Carmelitas, consegue introduzir o processo para o reconhecimento do culto do Beato Nuno “desde tempos imemoriais”, acabando este por ser felizmente concluído, apesar das dificuldades próprias do tempo em que decorre, no dia 23 de Dezembro de 1918 com o decreto Clementissimus Deus do Papa Bento XV.
As suas relíquias foram trasladadas numerosas vezes do sepulcro original para a Igreja do Carmo, até que, em 1961, por ocasião do sexto centenário do nascimento do Beato Nuno, se organizou uma peregrinação do precioso relicário de prata que as continha; mas pouco tempo depois é roubado, nunca mais tendo sido encontradas as relíquias que contivera, tendo sido depostos, em vez delas, alguns ossos que tinham sido conservados noutro lugar. A descoberta em 1966 do lugar do túmulo primitivo contendo alguns fragmentos de ossos compatíveis com as relíquias conhecidas reacendeu o desejo de ver o Beato Nuno proclamado em breve Santo da Igreja.
O Postulador Geral da Ordem, P. Felipe M. Amenós y Bonet, conseguiu que fosse reaberta a causa, que entretanto era corroborada graças a um possível milagre ocorrido em 2000. Tendo sido levadas a cabo as respectivas investigações, o Santo Padre, Papa Bento XVI, dispõe a 3 de Julho de 2008 a promulgação do decreto sobre o milagre em ordem à canonização e durante o Consistório de 21 de Fevereiro de 2009 determina que o Beato Nuno seja inscrito no álbum dos Santos no dia 26 de Abril de 2009.
Quando o rei D. Fernando I morreu a 22 de Outubro de 1383 sem ter deixado filhos varões, o seu irmão D. João, Mestre de Avis, viu-se envolvido na luta pela coroa lusitana, que lhe era disputada pelo rei de Castela por ter desposado a filha do falecido rei. Nuno tomou o partido de D. João, o qual o nomeou Condestável, isto é, Comandante supremo do exército. Nuno conduziu o exército português repetidas vezes à vitória, até se ter consagrado na batalha de Aljubarrota (14 de Agosto de 1385), a qual acaba por determinar à resolução do conflito.
Os dotes militares de Nuno eram no entanto acompanhados por uma espiritualidade sincera e profunda. O amor pela eucaristia e pela Virgem Maria são a trave-mestra da sua vida interior. Assíduo à oração mariana, jejuava em honra da Virgem Maria às quartas-feiras, às sextas, aos sábados e nas vigílias das suas festas. Assistia diariamente à missa, embora só pudesse receber a eucaristia por ocasião das maiores solenidades. O estandarte que elegeu como insígnia pessoal traz as imagens do Crucificado, de Maria e dos cavaleiros S. Tiago e S. Jorge. Fez ainda construir às suas próprias custas numerosas igrejas e mosteiros, entre os quais se contam o Carmo de Lisboa e a Igreja de S. Maria da Vitória, na Batalha.
Com a morte da esposa, em 1387, Nuno recusa contrair novas núpcias, tornando-se um modelo de pureza de vida. Quando finalmente se alcançou a paz, distribui grande parte dos seus bens entre os seus companheiros, antigos combatentes, e acabo por se desfazer totalmente daqueles em 1423, quando decide entrar no convento carmelita por ele fundado, tomando então o nome de frei Nuno de Santa Maria. Impelido pelo Amor, abandona as armas e o poder para revestir-se da armadura do Espírito recomendada pela Regra do Carmo: era a opção por uma mudança radical de vida em que sela o percurso da fé autêntica que sempre o tinha norteado. Embora tivesse preferido retirar-se para uma longínqua comunidade de Portugal, o filho do rei, D. Duarte, de tal o impediu. Mas ninguém pode proibir-lhe que se dedicasse a pedir esmola em favor do convento e sobretudo dos pobres, os quais continuou sempre a assistir e a servir. Em seu favor organiza a distribuição quotidiana de alimentos, nunca voltando as costas a um pedido. O Condestável do rei de Portugal, o Comandante supremo do exército e seu guia vitorioso, o fundador e benfeitor da comunidade carmelita, ao entrar no convento recusa todos os privilégios e assume como própria a condição mais humilde, a de frade Donato, dedicando-se totalmente ao serviço do Senhor, de Maria — a sua terna Padroeira que sempre venerou—, e dos pobres, nos quais reconhece o rosto de Jesus.
Significativo foi o dia da morte de frei Nuno de Santa Maria, o domingo de Páscoa, 1 de Abril de 1431, passando imediatamente a ser reputado de “santo” pelo povo, que desde então o começa a chamar “Santo Condestável”.
Mas, embora a fama de santidade de Nuno se mantenha constante, chegando mesmo a aumentar, ao longo dos tempos, o percurso do processo de canonização será bem mais acidentado. Promovido desde logo pelos soberanos portugueses e prosseguido pela Ordem do Carmo, depara com numerosos obstáculos, de natureza exterior. Foi somente em 1894 que o Pe. Anastasio Ronci, então postulador geral dos Carmelitas, consegue introduzir o processo para o reconhecimento do culto do Beato Nuno “desde tempos imemoriais”, acabando este por ser felizmente concluído, apesar das dificuldades próprias do tempo em que decorre, no dia 23 de Dezembro de 1918 com o decreto Clementissimus Deus do Papa Bento XV.
As suas relíquias foram trasladadas numerosas vezes do sepulcro original para a Igreja do Carmo, até que, em 1961, por ocasião do sexto centenário do nascimento do Beato Nuno, se organizou uma peregrinação do precioso relicário de prata que as continha; mas pouco tempo depois é roubado, nunca mais tendo sido encontradas as relíquias que contivera, tendo sido depostos, em vez delas, alguns ossos que tinham sido conservados noutro lugar. A descoberta em 1966 do lugar do túmulo primitivo contendo alguns fragmentos de ossos compatíveis com as relíquias conhecidas reacendeu o desejo de ver o Beato Nuno proclamado em breve Santo da Igreja.
O Postulador Geral da Ordem, P. Felipe M. Amenós y Bonet, conseguiu que fosse reaberta a causa, que entretanto era corroborada graças a um possível milagre ocorrido em 2000. Tendo sido levadas a cabo as respectivas investigações, o Santo Padre, Papa Bento XVI, dispõe a 3 de Julho de 2008 a promulgação do decreto sobre o milagre em ordem à canonização e durante o Consistório de 21 de Fevereiro de 2009 determina que o Beato Nuno seja inscrito no álbum dos Santos no dia 26 de Abril de 2009.
24 April, 2009
A Verdadeira Dignidade
"A verdadeira dignidade do homem e a sua excelência reside nos seus costumes, isto é, na sua virtude; a virtude é o patrimônio comum dos mortais, ao alcance de todos, dos pequenos e dos grandes, dos pobres e dos ricos; só a virtude e os méritos, seja qual for a pessoa em quem se encontrem, obterão a recompensa da eterna felicidade."
Papa Leão XIII
Rerum Novarum
Canonização do Beato Nuno de Santa Maria
"De Norte a Sul do país, a canonização de D. Nuno Álvares Pereira será celebrada de diversas formas. Uma vigília no sábado (25 de Abril) e uma missa de Acção de Graças, a 10 de Maio, são as celebrações previstas na diocese de Lisboa para assinalar a canonização do Beato Nuno de Santa Maria.
D. José Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa, estará em Roma, presidindo na noite de sábado a uma vigília de oração na Igreja de Santo António dos Portugueses, enquanto em Lisboa D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar, dirige idêntica celebração na Igreja do Sagrado Coração de Jesus.
O Cardeal Patriarca conclui as celebrações da canonização com uma missa de Acção de Graças no dia 10 de Maio na Igreja do Santo Condestável, em Lisboa, onde desde 1951 repousam os restos mortais do mais recente santo português.
Na localidade de Ourém, onde Guilhermina de Jesus sofreu a queimadura na córnea, cuja cura viria a ser atribuída à intercessão do beato Nuno, será assinalada a canonização no próximo domingo com uma missa às 11:00 na Colegiada, em plena zona histórica, seguindo-se o descerramento de uma lápide junto à estátua de D. Nuno Álvares Pereira.
Por sua vez, em S. Jorge, concelho de Porto de Mós, onde em 1385 o Condestável liderou as forças portuguesas que derrotaram os castelhanos, a canonização vai ser seguida em ecrã gigante que a Fundação Batalha de Aljubarrota vai instalar junto à capela ali existente.
O mesmo vai acontecer na vila alentejana do Crato, no concelho de Portalegre, que vai assinalar a canonização do Beato Nuno Álvares Pereira com um vasto conjunto de iniciativas de âmbito festivo, reflexivo e religioso. O primeiro acto, promovido por várias entidades daquele concelho, ocorrerá no domingo, 26 de Abril, com a transmissão em directo da cerimónia de canonização no interior do Mosteiro de Santa Maria, em Flor da Rosa. O mosteiro, monumento nacional, está intimamente ligado a Nuno Álvares Pereira, uma vez que foi mandado construir pelo seu pai, D. Álvaro Gonçalves Pereira, que aí se encontra sepultado.
De acordo com a organização, até ao mês de Abril de 2010, vão ser programadas várias actividades culturais, como concertos, exposições e conferências, para assinalar este acontecimento.
Por sua vez, o município local vai criar uma condecoração oficial, incluir o nome do novo santo na toponímia do concelho e construir um monumento evocativo à canonização. Estão também previstas, ao longo do ano, várias iniciativas de carácter militar para homenagear o novo santo.
A organização espera ainda efectuar a inclusão da liturgia do Beato Nuno Álvares Pereira nas paróquias daquele concelho, com especial destaque nas freguesias de Flor da Rosa e Crato. Também o Mosteiro das Carmelitas Descalças do Crato será mobilizado e envolvido nesta iniciativa de cariz religioso.
Por todo o país, entretanto, é esperado que o tema seja abordado na generalidade das paróquias durante as cerimónias religiosas de domingo.
É o que vai acontecer na ilha do Pico, nos Açores, onde a Ouvidoria local, se vai associar à canonização de Nuno Álvares Pereira com uma celebração solene na Igreja da Candelária, a única paróquia da Diocese de Angra do Heroísmo que tem um templo dedicado ao beato português. O templo situa-se no lugar da Mirateca e a eucaristia será presidida por D. Arquimínio Rodrigues da Costa, Bispo Emérito de Macau, e concelebrada pelo clero da ilha do Pico. No final, realiza-se uma procissão com a imagem de S. Nuno, desde aquela igreja até à sua Ermida, na Mirateca."
Agência Ecclesia
D. José Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa, estará em Roma, presidindo na noite de sábado a uma vigília de oração na Igreja de Santo António dos Portugueses, enquanto em Lisboa D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar, dirige idêntica celebração na Igreja do Sagrado Coração de Jesus.
O Cardeal Patriarca conclui as celebrações da canonização com uma missa de Acção de Graças no dia 10 de Maio na Igreja do Santo Condestável, em Lisboa, onde desde 1951 repousam os restos mortais do mais recente santo português.
Na localidade de Ourém, onde Guilhermina de Jesus sofreu a queimadura na córnea, cuja cura viria a ser atribuída à intercessão do beato Nuno, será assinalada a canonização no próximo domingo com uma missa às 11:00 na Colegiada, em plena zona histórica, seguindo-se o descerramento de uma lápide junto à estátua de D. Nuno Álvares Pereira.
Por sua vez, em S. Jorge, concelho de Porto de Mós, onde em 1385 o Condestável liderou as forças portuguesas que derrotaram os castelhanos, a canonização vai ser seguida em ecrã gigante que a Fundação Batalha de Aljubarrota vai instalar junto à capela ali existente.
O mesmo vai acontecer na vila alentejana do Crato, no concelho de Portalegre, que vai assinalar a canonização do Beato Nuno Álvares Pereira com um vasto conjunto de iniciativas de âmbito festivo, reflexivo e religioso. O primeiro acto, promovido por várias entidades daquele concelho, ocorrerá no domingo, 26 de Abril, com a transmissão em directo da cerimónia de canonização no interior do Mosteiro de Santa Maria, em Flor da Rosa. O mosteiro, monumento nacional, está intimamente ligado a Nuno Álvares Pereira, uma vez que foi mandado construir pelo seu pai, D. Álvaro Gonçalves Pereira, que aí se encontra sepultado.
De acordo com a organização, até ao mês de Abril de 2010, vão ser programadas várias actividades culturais, como concertos, exposições e conferências, para assinalar este acontecimento.
Por sua vez, o município local vai criar uma condecoração oficial, incluir o nome do novo santo na toponímia do concelho e construir um monumento evocativo à canonização. Estão também previstas, ao longo do ano, várias iniciativas de carácter militar para homenagear o novo santo.
A organização espera ainda efectuar a inclusão da liturgia do Beato Nuno Álvares Pereira nas paróquias daquele concelho, com especial destaque nas freguesias de Flor da Rosa e Crato. Também o Mosteiro das Carmelitas Descalças do Crato será mobilizado e envolvido nesta iniciativa de cariz religioso.
Por todo o país, entretanto, é esperado que o tema seja abordado na generalidade das paróquias durante as cerimónias religiosas de domingo.
É o que vai acontecer na ilha do Pico, nos Açores, onde a Ouvidoria local, se vai associar à canonização de Nuno Álvares Pereira com uma celebração solene na Igreja da Candelária, a única paróquia da Diocese de Angra do Heroísmo que tem um templo dedicado ao beato português. O templo situa-se no lugar da Mirateca e a eucaristia será presidida por D. Arquimínio Rodrigues da Costa, Bispo Emérito de Macau, e concelebrada pelo clero da ilha do Pico. No final, realiza-se uma procissão com a imagem de S. Nuno, desde aquela igreja até à sua Ermida, na Mirateca."
Agência Ecclesia
Apóstola dos Apóstolos
"Os Evangelhos informam-nos que as mulheres, diversamente dos Doze, não abandonaram Jesus na hora da Paixão. Entre elas destaca-se, em particular, Madalena, que presenciou a Paixão, mas que para além disso foi também a primeira testemunha do Ressuscitado e quem O anunciou. É precisamente para Maria de Magdala que S. Tomás de Aquino reserva a singular qualificação de «apóstola dos apóstolos», dedicando-lhe este bonito comentário: «Como uma mulher tinha anunciado ao primeiro homem palavras de morte, assim uma mulher foi a primeira a anunciar aos apóstolos palavras de vida»."
Papa Bento XVI
Atitude no Sofrimento
"Ó homem, não está em tua mão sofrer ou não sofrer, mas sim se no sofrimento tua vontade se degrada ou se dignifica."
Santo Agostinho
Por Todos
"É um elemento básico da mensagem bíblica que o Senhor morreu por todos. [...] O desejo abrangente de Deus de salvar as pessoas não envolve a salvação propriamente dita de todas as pessoas. Ele nos concede o poder de recusar. Deus nos ama; nós precisamos apenas ter a humildade de nos permitir sermos amados."
Joseph Ratzinger, in. God Is Near Us: The Eucharist, the Heart of Life
Roca da Velha
Reino: Plantas
Divisão: Spermatophyta
Subdivisão: Magnoliophytina
Classe: Liliopsida
Ordem: Zingiberales
Família: Zingiberaceae
Género: Hedychium
Nome comum: Roca da velha / Roca do vento / Rubim / Flor de besouro / Choupa / Conteira
Nome da espécie: Hedychium gardneranum Sheppard ex Ker-Gawl.
23 April, 2009
O Segredo da Vida!
A FÉ e a FORÇA DE VONTADE faz o Homem erguer montanhas!
"Tive grandes ambições e sonhos dilatados - mas esses também os teve o moço de fretes ou a costureira, porque sonhos tem toda a gente! O que nos diferencia é a força de conseguir ou o destino de se conseguir connosco."
"Saber que será má a obra que se não fará nunca.
Pior, porém, será a que nunca se fizer.
Aquela que se faz, ao menos, fica feita. Será pobre, mas existe (...)"
"Tive grandes ambições e sonhos dilatados - mas esses também os teve o moço de fretes ou a costureira, porque sonhos tem toda a gente! O que nos diferencia é a força de conseguir ou o destino de se conseguir connosco."
"Saber que será má a obra que se não fará nunca.
Pior, porém, será a que nunca se fizer.
Aquela que se faz, ao menos, fica feita. Será pobre, mas existe (...)"
(Fernando Pessoa)
É Loucura...
É loucura...
Odiar todas as rosas, porque uma te espetou.
Entregar todos os teus sonhos, porque um deles não se realizou.
Perder a fé em todas as orações, porque numa não foste atendido.
Desistir de todos os esforços, porque um deles fracassou.
Condenar todas as amizades, porque uma te traiu.
Descrer do amor, porque um deles te foi infiel.
Jogar fora todas as oportunidades de seres feliz, porque uma tentativa não deu certo.
Espero que na tua caminhada não cometas estas loucuras lembrando que sempre há uma outra oportunidade, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força.
Só precisas ser perseverante e procurar ser mais feliz a cada dia.
A glória consiste em nos erguermos todas as vezes que caímos!
Odiar todas as rosas, porque uma te espetou.
Entregar todos os teus sonhos, porque um deles não se realizou.
Perder a fé em todas as orações, porque numa não foste atendido.
Desistir de todos os esforços, porque um deles fracassou.
Condenar todas as amizades, porque uma te traiu.
Descrer do amor, porque um deles te foi infiel.
Jogar fora todas as oportunidades de seres feliz, porque uma tentativa não deu certo.
Espero que na tua caminhada não cometas estas loucuras lembrando que sempre há uma outra oportunidade, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força.
Só precisas ser perseverante e procurar ser mais feliz a cada dia.
A glória consiste em nos erguermos todas as vezes que caímos!
21 April, 2009
Vida
"Senhor, fazei que eu procure mais consolar do que ser consolado, compreender do que ser compreendido, amar do que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna."
(S. Francisco de Assis)
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Vida
Palavras para quê?
"Ainda que os teus passos pareçam inúteis, vai abrindo caminhos, como a água que desce cantando da montanha. Outros te seguirão..."
(Saint-Exupéry)
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Montanha do Pico,
Pensamento do Dia
Fundado Núcleo do Pico da Liga dos Combatentes
Domingo, na Madalena do Pico, houve uma cerimónia comemorativa em homenagem aos antigos combatentes da ilha, bem como, a fundação do núcleo do Pico.
Nesta sessão o presidente do núcleo da ilha da Terceira, afirmou que "o pensamento percorre a história e com esta cerimónia querem fazer historia homenageando todos os militares do Pico que no ultramar perderam a vida e os que partiram e deram a sua juventude, suor e lágrimas em África." Mostrou-se convicto de que o Pico através do núcleo agora criado, "dará exemplo de trabalho" e abnegação e que mostrará ao todo nacional que "quando a alma não é pequena os grandes desafios não amedrontam." Continuando com o evento, o vogal da direcção central, Álvaro Coelho, leu uma mensagem do presidente central da Liga dos Combatentes. Da mensagem ficámos a saber que este núcleo junta-se a mais sete dezenas de lugares que no país tiveram iniciativa semelhante. Felicitou por fim os combatentes do Pico.
A terminar Jorge Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal da Madalena, disse que "é com gosto e sentido de responsabilidade que a Câmara Municipal, se associou à Liga dos Antigos Combatentes" porque "nunca é demais homenagear quem na flor da sua idade teve que abandonar tudo para integrar as fileiras militares portuguesas sobre o lema servir a pátria." De referir que na cerimónia comemorativa em homenagem aos combatentes da ilha do Pico, bem como, na fundação do núcleo estiveram presentes as três forças: a zona militar, aérea e marítima.
17 April, 2009
14 April, 2009
07 April, 2009
Mar - Ilha do Pico
Sandra Amaral (Direitos Reservados)
05 April, 2009
Pensamento do Dia
Foto: Sandra Amaral (Direitos Reservados)
"É quando nos esquecemos de nós mesmos que fazemos coisas que merecem ser recordadas."
(Autor desconhecido)
02 April, 2009
Dia Mundial do Teatro
Gota de Mel com muitas potencialidades e com entrega total.
No âmbito das Comemorações do Dia Mundial do Teatro na ilha do Pico, a Presidência do Governo Regional dos Açores/Direcção Regional da Cultura e o Museu do Pico promoveram a realização de um espectáculo de teatro.
Sábado, foi apresentada a peça "A BIRRA DO MORTO", com encenação de António Revez, pelo Grupo de Teatro local Gota de Mel, na Casa do Povo de São Mateus.
Estimular a formação teatral e apoiar as iniciativas de reconhecido mérito local, abertas à inovação e à criatividade, foram os principais objectivos a atingir com esta iniciativa.
Manuel Costa, do Museu do Pico, depois da actuação ficou "surpreendido pela positiva pelo texto", que "apesar de cómico tem uma comucidade amarga e trágica". Também deu os parabéns ao grupo de teatro pelo trabalho artístico que realizou e acresceu que os "organismos públicos devem apoiar e acarinhar" sempre instituições daquele género.
Também após uma semana de trabalho com o grupo de teatro Gota de Mel, António Revez realçou que o espectáculo "correu como era esperado".
Falando sobre o grupo afirmou que tem "muitas potencialidades e uma entrega total".
Ainda para assinalar o Dia Mundial do Teatro, na sexta, foi apresentada a peça infantil "O macaco de rabo cortado" e no domingo "Grávida abandonada procura namorado".
As comemorações do dia do teatro foram organizadas pela Câmara Municipal da Madalena com o apoio do Museu do Pico, Escola Cardeal Costa Nunes e Casa do Povo de São Mateus.
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