Isto vai parar para férias e não vão haver mais posts nos próximos tempos… Poderá, eventualmente, haver um ou outro, mas na máxima força só mesmo em Outubro. Até lá, gozem bem as férias, trabalhem, estudem ou não façam nada… Fui.
"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota." (Madre Teresa de Calcuta)
22 August, 2008
Existem Feridas que não Cicatrizam!
Um dia alguém disse que o medo é um sentimento bom, pois impede que as pessoas cometam as mais inumanas loucuras e profiram as mais impensadas palavras.
Não me parece muito certo que uma pessoa não mate outra porque tem medo de ir para cadeia, na realidade parece-me um absurdo. Matar alguém não só é absurdo e estúpido como é, similarmente, um acto de asselvajamento. Não matamos, pois amamos a nossa vida, assim como amamos a vida do próximo. Não somos, ou pelo menos não deveríamos ser animais. Não matamos porque, acima de tudo, respeitamos a vida. Não matamos porque temos consciência.
Analogamente, também não me parece ser muito normal ou correcto quando não nos aproximamos do fogo por medo de nos queimarmos. Sabemos, à priori, que o fogo queima e subsequentemente devemos ser prudentes e não medrosos, devemos estar conscientes desse facto.
Ter cuidado é sobretudo ter atenção, prudência e não ter medo. Usamos a palavra ter cuidado quando queremos que se tema algo ou alguém. Prudência é a arte e a sabedoria de aproveitarmos todas as experiências para aprimorar tudo o que fazemos ao longo da nossa existência.
Devemos fazer as coisas porque compreendemos e não porque tem que ser, ou porque um ou outro disse que é assim ou assado. O medo não pode servir de regulador moral, pois o certo e o errado é demasiadamente relativo e abstracto.
Todo o desejo trás consigo medos. No instante em que desejamos um emprego ou uma promoção, surge o medo de não conseguirmos. A mente começa a criar situações mirabolantes, entramos num turbilhão de ideias. O desejo de possuir algo carrega consigo o medo de não o conseguirmos, traz consigo a repulsa pelo oposto, que é o desejo incontrolável de que o oposto não aconteça. A repulsa está cheia de medos escondidos.
O medo leva-nos a fazer sempre o mesmo, aquilo que já conhecemos, pois é seguro, assim criamos rotinas, hábitos, crenças e dogmas. Contudo, depois de algum tempo chegamos à conclusão que a nossa vida é um autêntico tédio. Estamos bloqueados pelo medo, estamos cegos. Não estamos abertos ao presente, ao novo, ao verdadeiramente novo. Tudo o que é novo e desconhecido nos dá medo.
Todavia, talvez o medo do novo e do desconhecido, não passe de falta de fé. A impossibilidade de controlar algo nos dá medo. Pensamos que controlamos as coisas, e essa crença, essa sensação, nos dá uma certa segurança. Mas na verdade não podemos controlar algo que não conhecemos, assim sendo sentimo-nos impotentes. Essa necessidade de controlar as coisas é causada também pela auto importância, pelo medo de sermos expostos publicamente, pela insegurança, pelo medo de que as nossas máscara caiam de uma vez por todas.
Talvez o medo do novo e do desconhecido não exista, talvez o que exista seja, simplesmente, um apego ao conhecido, um medo de perder o conhecido, pois aquilo que já conhecemos é seguro, por mais sofrido que seja.
Dizemos que queremos mudar que queremos parar de sofrer, que queremos ser felizes. Mas não nos permitimos a mudanças, tememos as mudanças, resistimos às mudanças externas. Essa resistência é um reflexo das nossas resistências internas contra as mudanças. Podemos medir o nosso medo pelas resistências que temos.
O medo cria demasiadas barreiras, inúmeras pontes inacabadas e excessivos muros de protecção, pois cremos que existem ameaças das quais temos que nos proteger e defender. Claro que estas barreiras são para proteger os egos, a nossa auto-imagem e o nosso orgulho. O medo não está zelando por nós, muito pelo contrário, está nos travando. Ele é o grande responsável por todos os nossos preconceitos e superstições. O medo traz o desejo de segurança e o desejo de segurança traz consigo a insegurança.
Em verdade vos digo que, até há pouco tempo, o meu maior medo era verbalizar aquilo que penso e sinto. Talvez porque sabia que se o fizesse muitas das minhas relações familiares ou, até mesmo, de amizade iriam quebrar-se em mil pedaços para todo o sempre, pedaços tão minúsculos que me levariam uma vida inteira, e mais algum tempo, para os conseguir juntar. Porém, às vezes somos como uma garrafa de vinho espumante, daquelas rafeiras, se a sacudirmos muito sujeitamo-nos a ver a rolha sair com uma facilidade enorme. E depois dela sair, além de molharmos aqueles que estão defronte, jamais a conseguimos colocar no seu devido lugar. Pretendi, com esta comparação, dizer-vos que finalmente consegui ultrapassar o meu medo. Actualmente digo o que penso e sinto em voz alta, todavia, esta minha atitude já me trouxe alguns dissabores. Pois é, a tal velha máxima “diz o que queres, ouves o que não queres” anda no ar, pelo menos prós lados da Pontinha.
Finalizando esta missiva, que já vai longa, e porque não vos quero aborrecer mais com os meus desabafos, devo dizer-vos que outrora alguém disse que o tempo cicatriza todas as feridas, mesmo aquelas que estão profundamente impressas na alma e no coração, contudo, por vezes isso não é de todo verdade, até porque existem feridas que não cicatrizam, …, nem com todo o tempo do mundo.
E que assim seja!
Citando Samael Aun Weor em "A Revolução da Dialéctica":
"O medo faz surgir na mente o desejo de segurança. O desejo de segurança escraviza a vontade convertendo-a numa prisioneira de auto-barreiras definitivas; dentro delas escondem-se todas as misérias humanas.”
"O medo produz todo tipo de complexo de inferioridade. O medo à morte faz com que os homens se armem e se assassinem uns aos outros. O homem que carrega um revólver no cinto é um covarde, um medroso. O homem valente não carrega armas porque não teme a ninguém."
Não me parece muito certo que uma pessoa não mate outra porque tem medo de ir para cadeia, na realidade parece-me um absurdo. Matar alguém não só é absurdo e estúpido como é, similarmente, um acto de asselvajamento. Não matamos, pois amamos a nossa vida, assim como amamos a vida do próximo. Não somos, ou pelo menos não deveríamos ser animais. Não matamos porque, acima de tudo, respeitamos a vida. Não matamos porque temos consciência.
Analogamente, também não me parece ser muito normal ou correcto quando não nos aproximamos do fogo por medo de nos queimarmos. Sabemos, à priori, que o fogo queima e subsequentemente devemos ser prudentes e não medrosos, devemos estar conscientes desse facto.
Ter cuidado é sobretudo ter atenção, prudência e não ter medo. Usamos a palavra ter cuidado quando queremos que se tema algo ou alguém. Prudência é a arte e a sabedoria de aproveitarmos todas as experiências para aprimorar tudo o que fazemos ao longo da nossa existência.
Devemos fazer as coisas porque compreendemos e não porque tem que ser, ou porque um ou outro disse que é assim ou assado. O medo não pode servir de regulador moral, pois o certo e o errado é demasiadamente relativo e abstracto.
Todo o desejo trás consigo medos. No instante em que desejamos um emprego ou uma promoção, surge o medo de não conseguirmos. A mente começa a criar situações mirabolantes, entramos num turbilhão de ideias. O desejo de possuir algo carrega consigo o medo de não o conseguirmos, traz consigo a repulsa pelo oposto, que é o desejo incontrolável de que o oposto não aconteça. A repulsa está cheia de medos escondidos.
O medo leva-nos a fazer sempre o mesmo, aquilo que já conhecemos, pois é seguro, assim criamos rotinas, hábitos, crenças e dogmas. Contudo, depois de algum tempo chegamos à conclusão que a nossa vida é um autêntico tédio. Estamos bloqueados pelo medo, estamos cegos. Não estamos abertos ao presente, ao novo, ao verdadeiramente novo. Tudo o que é novo e desconhecido nos dá medo.
Todavia, talvez o medo do novo e do desconhecido, não passe de falta de fé. A impossibilidade de controlar algo nos dá medo. Pensamos que controlamos as coisas, e essa crença, essa sensação, nos dá uma certa segurança. Mas na verdade não podemos controlar algo que não conhecemos, assim sendo sentimo-nos impotentes. Essa necessidade de controlar as coisas é causada também pela auto importância, pelo medo de sermos expostos publicamente, pela insegurança, pelo medo de que as nossas máscara caiam de uma vez por todas.
Talvez o medo do novo e do desconhecido não exista, talvez o que exista seja, simplesmente, um apego ao conhecido, um medo de perder o conhecido, pois aquilo que já conhecemos é seguro, por mais sofrido que seja.
Dizemos que queremos mudar que queremos parar de sofrer, que queremos ser felizes. Mas não nos permitimos a mudanças, tememos as mudanças, resistimos às mudanças externas. Essa resistência é um reflexo das nossas resistências internas contra as mudanças. Podemos medir o nosso medo pelas resistências que temos.
O medo cria demasiadas barreiras, inúmeras pontes inacabadas e excessivos muros de protecção, pois cremos que existem ameaças das quais temos que nos proteger e defender. Claro que estas barreiras são para proteger os egos, a nossa auto-imagem e o nosso orgulho. O medo não está zelando por nós, muito pelo contrário, está nos travando. Ele é o grande responsável por todos os nossos preconceitos e superstições. O medo traz o desejo de segurança e o desejo de segurança traz consigo a insegurança.
Em verdade vos digo que, até há pouco tempo, o meu maior medo era verbalizar aquilo que penso e sinto. Talvez porque sabia que se o fizesse muitas das minhas relações familiares ou, até mesmo, de amizade iriam quebrar-se em mil pedaços para todo o sempre, pedaços tão minúsculos que me levariam uma vida inteira, e mais algum tempo, para os conseguir juntar. Porém, às vezes somos como uma garrafa de vinho espumante, daquelas rafeiras, se a sacudirmos muito sujeitamo-nos a ver a rolha sair com uma facilidade enorme. E depois dela sair, além de molharmos aqueles que estão defronte, jamais a conseguimos colocar no seu devido lugar. Pretendi, com esta comparação, dizer-vos que finalmente consegui ultrapassar o meu medo. Actualmente digo o que penso e sinto em voz alta, todavia, esta minha atitude já me trouxe alguns dissabores. Pois é, a tal velha máxima “diz o que queres, ouves o que não queres” anda no ar, pelo menos prós lados da Pontinha.
Finalizando esta missiva, que já vai longa, e porque não vos quero aborrecer mais com os meus desabafos, devo dizer-vos que outrora alguém disse que o tempo cicatriza todas as feridas, mesmo aquelas que estão profundamente impressas na alma e no coração, contudo, por vezes isso não é de todo verdade, até porque existem feridas que não cicatrizam, …, nem com todo o tempo do mundo.
E que assim seja!
Citando Samael Aun Weor em "A Revolução da Dialéctica":
"O medo faz surgir na mente o desejo de segurança. O desejo de segurança escraviza a vontade convertendo-a numa prisioneira de auto-barreiras definitivas; dentro delas escondem-se todas as misérias humanas.”
"O medo produz todo tipo de complexo de inferioridade. O medo à morte faz com que os homens se armem e se assassinem uns aos outros. O homem que carrega um revólver no cinto é um covarde, um medroso. O homem valente não carrega armas porque não teme a ninguém."
Pensamento
"Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem."
Fonte: "Um Escritor na Revolução"
20 August, 2008
E Viva o Progresso!
Situação: O Pedro está a pensar ir até ao monte depois das aulas. Assim que entra no colégio mostra uma navalha ao João, com a qual espera poder fazer uma fisga.
Ano 1978: O director da escola vê, pergunta-lhe onde se vendem, mostra-lhe a sua, que é mais antiga, mas que também é boa.
Ano 2008: A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o Pedro para um reformatório. A SIC e a TVI apresentam os telejornais desde a porta da escola.
Ano 2008: A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o Pedro para um reformatório. A SIC e a TVI apresentam os telejornais desde a porta da escola.
Situação: O Carlos e o Quim trocam uns socos no fim das aulas.
Ano 1978: Os companheiros animam a luta, o Carlos ganha. Dão as mãos e acabam por ir juntos jogar matrecos.
Ano 2008: A escola é encerrada. A SIC proclama o mês anti-violência escolar, O Jornal de Notícias faz uma capa inteira dedicada ao tema, e a TVI insiste em colocar a Manuela Moura Guedes à porta da escola a apresentar o telejornal, mesmo debaixo de chuva.
Ano 1978: Os companheiros animam a luta, o Carlos ganha. Dão as mãos e acabam por ir juntos jogar matrecos.
Ano 2008: A escola é encerrada. A SIC proclama o mês anti-violência escolar, O Jornal de Notícias faz uma capa inteira dedicada ao tema, e a TVI insiste em colocar a Manuela Moura Guedes à porta da escola a apresentar o telejornal, mesmo debaixo de chuva.
Situação: O Jaime não pára quieto nas aulas. Interrompe e incomoda os colegas.
Ano 1978: Mandam o Jaime ir falar com o Director e este dá-lhe uma bronca de todo o tamanho. O Jaime volta para a aula, senta-se em silêncio e não interrompe mais.
Ano 2008: Administram ao Jaime umas valentes doses de Ritalin. O Jaime parece um “retardado”. A escola recebe um apoio financeiro adicional por terem um aluno incapacitado.
Ano 2008: Administram ao Jaime umas valentes doses de Ritalin. O Jaime parece um “retardado”. A escola recebe um apoio financeiro adicional por terem um aluno incapacitado.
Situação: O Luís parte o vidro dum carro no bairro dele. O pai caça um cinto e espeta-lhe umas valentes "cinturadas".
Ano 1978: O Luís tem mais cuidado da próxima vez. Cresce normalmente, vai à universidade e converte-se num homem de negócios bem sucedido.
Ano 2008: Prendem o pai do Luís por maus-tratos a menores. Sem a figura paterna, o Luís junta-se a um gang de rua. Os psicólogos convencem a sua irmã que o pai abusava dela e metem-no na cadeia para sempre. A mãe do Luís começa a namorar com o psicólogo. O programa da Fátima Lopes mantém durante meses o caso em estudo. O mesmo acontece com o programa Você na TV do Manuel Luís Goucha. Até o Mais Você da Globo se interessa pelo caso excepcional...
Ano 1978: O Luís tem mais cuidado da próxima vez. Cresce normalmente, vai à universidade e converte-se num homem de negócios bem sucedido.
Ano 2008: Prendem o pai do Luís por maus-tratos a menores. Sem a figura paterna, o Luís junta-se a um gang de rua. Os psicólogos convencem a sua irmã que o pai abusava dela e metem-no na cadeia para sempre. A mãe do Luís começa a namorar com o psicólogo. O programa da Fátima Lopes mantém durante meses o caso em estudo. O mesmo acontece com o programa Você na TV do Manuel Luís Goucha. Até o Mais Você da Globo se interessa pelo caso excepcional...
Situação: O Zezinho cai enquanto praticava atletismo e arranha um joelho. A sua professora Maria encontra-o sentado na berma da pista a chorar. Maria abraça-o para o consolar.
Ano 1978: Passado pouco tempo, o Zezinho sente-se melhor e continua acorrer.
Ano 2008: A Maria é acusada de perversão de menores e vai para o desemprego. Confronta-se com 3 anos de prisão. O Zezinho passa 5 anos em terapia. Os seus pais processam a escola por negligência e a Maria por trauma emocional, ganhando ambos os processos. Maria, no desemprego e cheia de dívidas suicida-se atirando-se de um prédio. Ao aterrar, cai em cima de um carro, mas antes ainda parte com o corpo uma varanda. Os donos do carro e do apartamento processam os familiares da Maria por destruição de propriedade. Ganham. A SIC e a TVI produzem um filme baseado neste caso.
Ano 2008: A Maria é acusada de perversão de menores e vai para o desemprego. Confronta-se com 3 anos de prisão. O Zezinho passa 5 anos em terapia. Os seus pais processam a escola por negligência e a Maria por trauma emocional, ganhando ambos os processos. Maria, no desemprego e cheia de dívidas suicida-se atirando-se de um prédio. Ao aterrar, cai em cima de um carro, mas antes ainda parte com o corpo uma varanda. Os donos do carro e do apartamento processam os familiares da Maria por destruição de propriedade. Ganham. A SIC e a TVI produzem um filme baseado neste caso.
Situação: Um menino branco e um menino negro andam à batatada por um terchamado “chocolate” ao outro.
Ano 1978: Depois de uns socos esquivos, levantam-se e vai cada um para sua casa. Amanhã são novamente colegas e voltam a ser amigos.
Ano 2008: A TVI envia os seus melhores correspondentes. A SIC prepara uma grande reportagem com investigadores que passaram dias no colégio a averiguar factos. Emitem-se programas e documentários sobre jovens problemáticos e ódio racial. A juventude Skinhead finge revolucionar-se a respeito disto. O governo oferece um apartamento à família do miúdo negro.Os pais dos outros garotos negros rezam para que um dos brancos chame “chocolate” ao seu filho.
Ano 1978: Depois de uns socos esquivos, levantam-se e vai cada um para sua casa. Amanhã são novamente colegas e voltam a ser amigos.
Ano 2008: A TVI envia os seus melhores correspondentes. A SIC prepara uma grande reportagem com investigadores que passaram dias no colégio a averiguar factos. Emitem-se programas e documentários sobre jovens problemáticos e ódio racial. A juventude Skinhead finge revolucionar-se a respeito disto. O governo oferece um apartamento à família do miúdo negro.Os pais dos outros garotos negros rezam para que um dos brancos chame “chocolate” ao seu filho.
Situação: Tens que fazer uma viagem.
Ano 1978: Viajas num avião de TAP. Dão-te de comer, convidam-te a beber seja o que for, tudo servido por hospedeiras de bordo espectaculares, num banco onde cabem dois como tu.
Ano 2008: Entras no avião a apertar o cinto das calças, que te obrigaram a tirar no controle. Enfiam-te num banco onde tens de respirar fundo para entrar e espetas o cotovelo na boca do passageiro ao lado, e se tiveres sede o hospedeiro “amaricado” apresenta-te um menu de bebidas com os preços inflacionados 150%, só porque sim. E não protestes muito, pois quando aterrares enfiam-te o dedo mais gordo do mundo pelo cu acima para ver se trazes drogas.
Ano 1978: Viajas num avião de TAP. Dão-te de comer, convidam-te a beber seja o que for, tudo servido por hospedeiras de bordo espectaculares, num banco onde cabem dois como tu.
Ano 2008: Entras no avião a apertar o cinto das calças, que te obrigaram a tirar no controle. Enfiam-te num banco onde tens de respirar fundo para entrar e espetas o cotovelo na boca do passageiro ao lado, e se tiveres sede o hospedeiro “amaricado” apresenta-te um menu de bebidas com os preços inflacionados 150%, só porque sim. E não protestes muito, pois quando aterrares enfiam-te o dedo mais gordo do mundo pelo cu acima para ver se trazes drogas.
Situação: Fazes uma asneira na sala de aula.
Ano 1978: O professor espetava duas valentes chapadas, e bem merecidas. Ao chegares a casa o teu pai dava-te mais duas, porque alguma deves ter feito.
Ano 2008: Tu é que fizeste a asneira, mas o professor pede-te desculpa. Já em casa, o teu pai pede-te desculpa e compra-te uma Playstation 3.
Situação: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno.
Ano 1978: Não se passa nada.
Situação: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno.
Ano 1978: Não se passa nada.
Ano 2008: As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão e “caganeira”.
Situação: O fim das férias.
Ano 1978: Depois de passar 15 dias com a família atrelada numa caravana puxada por um Fiat 600 pela costa de Portugal, terminam as férias. No dia seguinte começasse a trabalhar.
Ano 2008: Depois de voltar de Cancún de uma viagem com tudo pago, terminam as férias. As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão, stress, seborreia e “caganeira”.
Ano 2008: Depois de voltar de Cancún de uma viagem com tudo pago, terminam as férias. As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão, stress, seborreia e “caganeira”.
E viva o progresso!
19 August, 2008
Ilha do Pico - Açores
10 August, 2008
01 August, 2008
Festas do Senhor Bom Jesus Milagroso
Festa religiosa de grande importância, sobretudo no grupo central do arquipélago; realiza-se no seu Santuário em S. Mateus do Pico e durante três dias (5, 6 e 7 de Agosto), a imagem do Senhor Bom Jesus Milagroso é venerada por alguns milhares de peregrinos que ali acorrem vindos de todo o arquipélago, bem como muitos emigrantes que ali vêm pagar as suas promessas.
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