"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota." (Madre Teresa de Calcuta)
24 July, 2008
A um Poeta
Aspiração
14 July, 2008
11 July, 2008
Percurso Pedestre do Farrobo - Ilha do Pico
10 July, 2008
I need you, I love you - Marc Anthony
"O amor é paciente, é bondoso; a amor não é invejoso, não é arrogante, não se ensoberbece, não é ambicioso, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda ressentimento pelo mal sofrido, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."
(Carta de S. Paulo aos Coríntios)
Sarah Mclachlan - I Love You
"Amar é dizer sim do fundo do próprio ser, e com todas as suas consequências à pessoa querida; ajudar a descobrir e conquistar a plenitude que a fará feliz; e tudo isto mediante a entrega de tudo o que cada um é, pode, tem, deseja, sonha... e necessita."
(Tomás Melendo)
“The Special One”.
Vamos fazer isto ou aquilo. Mas espera aí. Quanto é que vamos lucrar com o nosso feito?
Aí está a pergunta que inúmeras pessoas fazem a si próprias, quando pensam em fazer algo ou, de alguma forma, ajudar um ser necessitado.
É ver que poucos são aqueles que despem a sua camisa para abrigar um irmão esfriado, sem que essa atitude albergue uma quantia monetariamente benéfica.
Porque será que mudámos tanto o nosso comportamento?
Passámos de seres solidarizados para seres apalermados?
Creio que sim.
Pois é. O dinheiro transforma, quase sempre para pior, as melhores pessoas. Dá-nos a volta à cabeça e faz-nos ser aquilo que não somos. Transforma-nos em pessoas “de nariz empinado”, e deixamos de dar valor às coisas realmente importantes que temos nas nossas vidas, tais como a família e os amigos, entre tantas outras.
Agora que temos uns trocos na algibeira vamos lá mudar de amigos porque os velhos já não pertencem à nossa classe social, já não são do nosso nível. Vamos lá comprar um carro topo de gama para passarmos pelos nossos amigos e os deixarmos para trás. Agora que temos amigos novos, verdadeiramente importantes, vamos lá cortar relações com a nossa família, porque a família dos nossos amigos tem mais euros do que a nossa.
Enfim, …, comportamentos deste tipo são o pão-nosso de cada dia na nossa ilha. Todos os dias deparamos com atitudes deste calibre e, digo eu, pouco dignas. A grande maioria das pessoas que outrora estimávamos imenso, agora não passam de vulgares conhecidos de uma outra época, quiçá de uma outra vida.
Em verdade vos digo que aquilo que aparentamos ser não é de todo o que realmente somos. Podemos ter dinheiro, uma boa casa, um bom carro e um bom emprego, todavia, somos à priori indivíduos iguais a todos os outros que por cá andam.
Às vezes temos que chamar à Terra e à razão aqueles que andam em Marte e na ilusão.
É-me bastante difícil entender as pessoas que colocam o dinheiro e os bens materiais, que eventualmente possam ter, à frente de coisas que deveriam ser, obrigatoriamente, muito mais importantes, como os nossos sentimentos, ou até mesmo, a nossa entreajuda.
Há uns dias alguém me disse:
- Ninguém faria aquilo que estás a fazer por “A”, “B” ou “C”. Eles tem uma enorme divida para contigo, nem que seja uma divida de gratidão.
Ao que eu objectei:
- Não, não tem. Aquilo que eu possa ter feito ou faço por “A”, “B” ou “C” é entre mim e Deus, quando chegar à minha hora e tiver a honra de estar perante Ele.
Não quero com isto dizer que sou, como diz o José Mourinho, “the special one”. Nada disso! Simplesmente tenho uma coisa que, hoje em dia, poucas pessoas têm – consciência.