"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota." (Madre Teresa de Calcuta)
29 January, 2008
Centenário de Nossa Sra. das Candeias
28 January, 2008
Licínio Pimentel voltou a vencer
21 January, 2008
Hasta la Vista!
O que para muitos era impossível aconteceu mesmo, os pupilos de Pedro Nunes dominaram o encontro do início ao fim e a eficácia de Eduardo Brás ditou o resultado. A equipa do Candelária entrou em campo muito concentrada e deixou florir o seu real valor frente a um dos grandes da Europa durante os 50m de jogo, Eduardo Brás, que saltou do banco para brilhar, abriu o marcador aos 6m da primeira parte e mostrou que hoje seria uma noite inspirada. Após o primeiro golo a equipa da casa sobe jogar inteligentemente e ao intervalo vencia por duas bolas a zero com Eduardo Brás a bisar.
No segundo tempo o Candelária não baixou a sua performance controlando sempre os acontecimentos, os forasteiros tiveram os seus minutos de domínio mas Paulo Matos esteve sempre irrepreensível entre os postes, defendendo inclusive duas grandes penalidades.
Já nos últimos minutos Eduardo Brás fez o seu hat-trick e levou o publico ao delírio pela vantagem de três bolas a zero sobre o Igualada que apenas conseguiu bater o guardião da casa no termino da partida e através da sua terceira grande penalidade, que desta vez foi mesmo concretizada por Jordi Bargalló.
Foi uma vitória justa para a equipa do Candelária que assim continua na disputa pela liderança do grupo C da Liga Europeia em igualdade de pontos com o Réus."
Em Memória de há um Século atrás
"Na noite do último Sábado, 19 de Janeiro, a Paróquia da Candelária, percorreu o mesmo caminho de fé de há 100 anos atrás. Um século depois voltou a trazer em procissão a imagem da Padroeira do Monte para a Candelária.
Foram centenas os cristãos que caminharam orando e cantando os louvores do céu por intermédio da Virgem Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe.
Fez-se memória de há um século atrás transpondo para o hoje das nossas vidas a presença constante da Mãe que continua a ofertar-nos o Filho para ser a Luz de todos os caminhos da nossa vida."
17 January, 2008
Eis a minha Melhor Amiga!
16 January, 2008
Jardim Habitado
14 January, 2008
Saudade...
Saudade é teimosia do que não pode ser, é falta do que não é possível, é canção instrumental, é agónica distância. É um pensamento repetido e gasto, um lugar vazio, as ondas quebradas na praia escura e só. Saudade.
A saudade conta as lendas que não existem; fala de caminhos não percorridos, de batalhas perdidas e vivências truncadas. E é nessas lendas, nesses caminhos, nessas batalhas, nesse espaço vácuo de dolorosa imensidão, que vive a melhor parte de nós; o sentimento nu, a emoção crua, a verdade calada, a coragem desnecessária.
A saudade é uma quieta pedra solitária, plantada nos mares da alma. A saudade torna o espírito viajante; cria terras ermas e as povoa com a vida dos sonhos e a música das palavras tristes.
A saudade… a saudade sou eu, lá fora, sob a chuva.
Nota: Palavras sentidas e inteiramente dedicadas a uma Amiga que, infelizmente, perdi no dia 14 de Maio de 2007, todavia, em verdade vos digo que jamais a esquecerei.
O Paraíso Existe
Maria da Graça Queiroz, in Tempo Livre (Revista do Inatel)
Nossa Senhora das Candeias
Há 100 anos atrás a imagem de Nossa Senhora das Candeias desembarcou no porto do Calhau e foi conduzida em procissão até à Ermida de Santo António do Monte onde permaneceu alguns dias, até que a 27 de Dezembro de 1908 foi conduzida em solene procissão até à Igreja Paroquial.
Por proposta do Conselho Pastoral da Paróquia da Candelária aquela comunidade cristã está a assinalar esta efeméride fazendo memória deste acontecimento, voltando a trazer em procissão do Monte para a Candelária a imagem da Padroeira, antes de iniciar o novenário de preparação para a festa deste ano.
Ontem, Domingo, 13 de Janeiro, a depois da Missa Dominical na Igreja Paroquial o povo da Candelária saiu em cortejo automóvel com a imagem de Nossa Senhora das Candeias até ao ramal do porto do Calhau, onde o povo do Monte aguardava Nossa Senhora, organizando-se aí uma procissão até à Igreja de Santo António, onde chegada a procissão houve Missa Dominical.
Durante esta semana, de 14 a 19 de Janeiro, haverá na Igreja do Monte terço meditado pelas 17h30 e Missa pelas 18h00.
No sábado, 19 de Janeiro, depois da Missa das 18h00, organizar-se-á uma procissão de velas com a imagem de Nossa Senhora das Candeias do Monte para a Candelária, recordando o trajecto de fé de há 100 anos."
09 January, 2008
Corrida dos Reis 2008 será no dia 27 de Janeiro
Sábado, 26 de Janeiro de 2008
Pinheiro
Renascer
Vejo-me sentado,
Naquela rocha;
Lá no alto,
Do penhasco.
Ali sentado
Qual vigia,
Vislumbro o mar,
Até onde se mistura,
No ar,
Com o céu.
Aqui no alto,
Sinto ânsias de voar.
Como gaivotas, que vejo
Preguiçosamente no ar.
Planam,
Fitam,
Em voos apaixonados,
Como um par de namorados.
Voam, em voos picados
Por cima, das cristas das ondas,
Em mergulhos desejados.
E eu aqui, sentado.
No alto,
De uma praia deserta,
Observo,
O sol lá longe, que desperta.
O cinzento que inundava
A tela do poeta,
Dá lugar ás cores
E amores.
Na escrita do pintor.
E todas as dores
De perdidos amores
Renascem como flores.
(Augusto Gil)
Gaivota
Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.
(Alexandre O'Neill)
07 January, 2008
Boavista - Sétimo jogo consecutivo sem perder!
Missão Cumprida!
Madalena "A" goleou o Castelo Branco na ilha do Faial.
O jogo não poderia ter corrido melhor, já que o Madalena “A” venceu a equipa do Castelo Branco por dez bolas a duas.
Com este resultado o Madalena “A” entra com o pé direito nesta Liga que, pela primeira vez, abrange equipas da ilha do Pico.
É importante realçar que o próximo jogo será no dia 13 de Janeiro, às 11 horas, no Pavilhão da Escola Cardeal Costa Nunes, contra a equipa do Madalena “B”.
Quanto ao outro jogo a contar para a mesma Liga, entre o Madalena “B” e os Flamengos, o resultado foi expressivo e dilatado uma vez que os Flamengos venceram o jogo por vinte bolas a uma.
Candelária - Justo Vencedor!
Candelária ganha, em casa, ao Espinho por três a zero.
Num jogo em que a dupla de arbitragem do Alentejo, Luís Peixoto e Jaime Vieira, faltou, pois não apanharam o barco para o Pico, e que foi arbitrado por Carlos Silva da Associação de Patinagem de Pico, o Candelária venceu o Espinho por três bolas a zero.
Na primeira parte do jogo realizado no Pavilhão da Escola Cardeal Costa Nunes, quase não se viu a equipa forasteira jogar, tendo os picarotos dominado por completo, e iniciado o que foi um festival de golos falhados, conseguindo apenas festejar por duas vezes. Primeiro por intermédio de Mauro Fernandez e depois por Cândido Oliveira.
Ao intervalo o Candelária lá ia vencendo por duas bolas a zero.
Na segunda parte, o Candelária abrandou o ritmo do seu jogo e quase se “dormia” no pavilhão, não só pelo jogo em si, mas também pela falta de rigidez do árbitro, que levava uma eternidade a marcar e a agenciar para que as faltas fossem marcadas rapidamente.
Com mais uma boa quantidade de bolas perdidas, à frente da baliza do guardião do Espinho, foi preciso Bruno Matos sair do banco para fechar a contagem em três bolas a zero.
E foi com este resultado que o Candelária se designou como o justo vencedor num jogo marcado pela apatia de uma equipa chamada Espinho.
Festa da Catequese da Freguesia da Candelária
No transacto Domingo, dia 6 de Janeiro, após a missa dominical, as crianças que frequentam a Catequese na freguesia da Candelária apresentaram às suas famílias, e à comunidade, uma pequena peça de teatro alusiva ao Natal. A peça estava muito bem conseguida e foi ensaiada pelas Irmãs da Casa São José.
Foi, de facto, um momento bem passado.
Tenho dito!
Deus quis...
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
(Fernando Pessoa)
Ó Mar Salgado...
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
(Fernando Pessoa)