14 November, 2006

Quando a Realidade ultrapassa a Ficção!


Todos os dias, a formiga chegava cedo ao escritório e pegava duro no trabalho. Era produtiva e feliz.

O gerente Leão estranhou que a formiga trabalhasse sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.

E contratou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, para supervisionar a formiga.

A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefónicas.

O Leão ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.

A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida.

Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a queixar-se de toda aquela agitação de papéis e reuniões!

O Leão concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, laborava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar uma carpete avermelhada no seu escritório e comprar uma cadeira especial.

A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias, e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia ficava mais enfadada.

A cigarra, então, convenceu o gerente Leão, que era preciso fazer um estudo do ambiente vivido dentro do escritório.

Mas, o Leão, ao rever as cifras, deu-se conta de que o departamento no qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, para que fizesse um diagnóstico da situação.

A coruja permaneceu três meses nos escritórios e, finalmente, emitiu um volumoso relatório que concluía: "há muita gente neste escritório".

E adivinhem quem o Leão mandou despedir?

A formiga, claro, porque ela andava excessivamente desmotivada e aborrecida.

4 comments:

Anonymous said...

Aqui está um belo exemplo, isto passasse com muita gente
Se não nos sentirmos realizados no nosso trabalho, se formos criticados constamente, sem motivo, concerteza que o trabalho não irá produzir. O chefe ficará desiludido connosco e não se aperceberá que a culpa é toda sua.

Anonymous said...

Atenção,nem sempre a culpa é do chefe...

Anonymous said...

Se for ele a criticar sem motivo, a culpa é sua.

Anonymous said...

Ironicamente, isto faz relembrar algo....
Muito om trabalho Sandra, um blog é uma fonte de informaçao...e talvez um pouco pessoal!
Em todos os teus posts nunca vi um ke fosse desapropriado!
Por isso muitos parabéns !