Além das leis sagradas, descobrimos em sã consciência uma situação intitulada de “conflito de interesses”. No universo político, que em nada me apraz falar e que ainda não vislumbrei qualquer tipo de encanto; trata-se de um agregado de condições em que subsiste uma promessa básica de aperfeiçoar a vida do outro, entenda-se do “povo português”; que faz polifonia ao ser inculcado por uma segunda vantagem; o benefício próprio. A reboque testemunhamos, de um modo geral, um choque de decoro na nossa sociedade. É inadmissível o comportamento de alguns membros da classe política portuguesa. Portugal mudou e não devemos, nem podemos, ceder espaços para embustes desta natura. Descrédito dos políticos nacionais será uma sequela, a curto prazo, se perdurar a omissão na investigação das denúncias, que transbordam o plenário de forma assertória a representantes específicos da plebe. A benemerência de um político vive da sua capacidade de ser simples ao abrir, verdadeiramente, a sua vida de homem público, quando esta se entrelaça com a sua vida particular.
Em verdade vos digo que a alguns destes senhores falta modéstia, parecem balbúrdias juvenis sem ritmo nem consonância, marchas confusas de uma dança incerta. As escolhas são nossas, compreendem riscos, perplexidades e a consciência que não somos indubitáveis, nem omnipotentes. Cultura e política implicam saber, sabemos que a educação é a base fundamental da formação social. Estimular é a política do governo, mas repito, uma vez mais, que somos nós quem elegemos e suportamos este. Nem sempre alcançamos os seus propósitos, os seus métodos e as suas expectativas de resultados. Todavia, sabemos que um autêntico líder não se resguarda atrás de outros e nem se esconde atrás de infinitas aglomerações de papéis, tem que ser respeitável, servir de exemplo para o seu povo, ter sapiência e, sobretudo, carácter. Não pode, de forma nenhuma, trair os nossos valores familiares, destituir princípios morais e humanísticos, se vender ou ser cúmplice de usurpadores. Deve estar preparado para o que se espera dele.
Na verdade o que não podemos perder é a capacidade de mantermos a compostura, altivez e confiança. Não sermos demasiadamente tolos, nem demasiadamente inflexíveis. Frente à rotura de um comprometimento recíproco com o cidadão de bem, não existe nada mais digno e respeitável do que pagarmos pelos nossos próprios erros. Se Deus nos ajudar a tanto; porque às vezes admitir que erramos é uma dura tarefa.
Arrematando, peço que Deus dê a sua bênção aos mais nobres políticos, porque tenho a crença que ainda existem alguns por aí.
E que assim seja!
Arrematando, peço que Deus dê a sua bênção aos mais nobres políticos, porque tenho a crença que ainda existem alguns por aí.
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