30 January, 2006

A Arte é a Assinatura da Civilização


A arte é uma das ostentações mais sublimes do espírito e da inteligência; não se limitando a convenções elucidativas. É através da arte que se poderá desbravar o eterno desconhecido, na medida em que a sua enunciação é um genuíno enigma.
A definição de arte tem mudado a cada dia, desde que o primeiro artista criou a prima obra, há cerca de cinquenta mil anos atrás. Segundo algumas teses, a arte pode ser quase tudo. O que se considera arte boa e arte má também tem mudado ao longo das épocas. Algo que não se considerava arte ou que era reputada como má arte por uma geração anterior, inopinadamente passa a ser aceitável.
Em verdade vos digo que a arte acontece quando alguém no mundo pega num tipo de material e utiliza-o para fazer uma afirmação deliberada.
Desde o nascimento da arte moderna em 1907 (com Demoiselles d´Avignon, de Picasso), a arte jamais necessitou de encantar. Ela pode, até mesmo, ser propositadamente desengraçada, porém deveras agradável. A verdadeira arte não tem gosto, bom ou nefasto.
Creio, devotamente, que as grandiosas obras de arte estão além do gosto, da moda e de qualquer tendência.
Estranhamente, a obra de arte é reconhecida como uma manifestação de saber. Uma aventura imponderável, um jogo sem termo, com normas engendradas a todo o instante, sem vencedor nem vencido.
Não me considero, evidentemente, perita em arte, contudo estimo e revejo nos objectos de arte o empenho, a dedicação e o bom gosto que alguns artistas demonstram ter ao executar os seus trabalhos.
O meu amigo e colega Arménio Goulart, proprietário da loja PicoArtes, é um desses artistas que muito estimo e admiro, as suas peças demonstram um carisma e uma sensibilidade extrema.
Devo relatar que a loja PicoArtes é uma referência turística na freguesia de São Mateus. Fundado no dia 5 de Novembro de 2001, este estabelecimento negocia, essencialmente, produtos artesanais de comprovada e excepcional qualidade .
Felizes daqueles que já tiveram a singular oportunidade de deliciar seus olhos com tamanhas obras-primas.
Tenho dito!

"A arte alimenta-se de ingenuidades, de imaginações infantis que ultrapassam os limites do conhecimento; é aí que se encontra o seu reino. Toda a ciência do mundo não seria capaz de penetrá-lo." (Lionello Venturi)

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