06 December, 2007

De Ideias como esta está o Inferno Cheio!

O barco ambulância "Rygerstril" é a embarcação mais veloz produzida pelo estaleiro norueguës Brodrene AA, tendo como característica principal de sua construção o uso do processo de Infusão DIAB - BARRACUDA utilizando espumas de PVC Divinycell e fibras de carbono. O resultado obtido foi uma redução de 40% no peso, comparado aos materiais e processo de construção utilizados anteriormente para um barco deste porte. Consequentemente, com maior resistência e menor peso, a lancha de 55 pés de comprimento consegue atingir uma velocidade máxima de 56 knots, sendo um dos finalistas da JEC Composites Innovation Awards, a conferência mundial de composites que acontece todos os anos em Paris.

“O Governo Regional vai encomendar aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, a construção de uma embarcação específica para o transporte de doentes entre as Ilhas do Pico e do Faial, noticia a Lusa.
O anúncio foi feito, há uns tempos, pelo secretário regional dos Assuntos Sociais, durante uma reunião entre o executivo socialista e o Conselho de Ilha do Pico.
Segundo explicou Domingos Cunha, a «ambulância-marítima» será equipada com todas as «capacidades» para socorrer e transportar doentes provenientes da Ilha do Pico para a vizinha Ilha do Faial, onde fica situado o Hospital da Horta.
Respondendo às críticas do Conselho de Ilha, que contesta a falta de condições no transporte de doentes que atravessam o canal a bordo das embarcações de transporte público de passageiros da Transmaçor, o governante adiantou que já exigiu aos serviços de saúde da Ilha, informações sobre a forma como se processa esse transporte.
Segundo o relato de um dos conselheiros, por vezes os doentes do Pico vão «amontoados» no barco para o Faial, uns evacuados de urgência, outros com o intuito de receberem tratamentos que não existem nos três Centros de Saúde do Pico.”


Grande ideia. Lá vai o Governo Regional gastar mais uns euros num barco que, na minha opinião, em pouco ou nada nos vai auxiliar. E quando o mar estiver cavado a grosso, tornando-se alteroso a tempestuoso, com vagas de 8 a 10 metros? Ah, pois é. Será que ninguém pensou nisso. Todavia, temos duas hipóteses. Ou morremos no Pico porque não temos um Hospital, nem condições para sermos sanados, ou então vamos para o Faial no Barco Ambulância e aventuramo-nos a ouvir o tiloli-tiloli-tiloli (sirene do Barco Ambulância) pelo mar abaixo.
E esta eh!

1 comment:

Anonymous said...

Já que o Pico não pode ter HOSPITAL! que adiquirissem um helicóptero que tanto daria para evacuação de doentes com para a protecção civil