Agrupamento 1219 de Escuteiros de São Mateus

Olho para o relógio de formato arredondado, de coloração prateada e com mostrador azul-marinho que tenho no firme pulso canhoto e os ponteiros, também de pigmentação prateada, mostram-me que são, rigorosamente, vinte horas e cinquenta e oito minutos do anoitecer.

Estou sentada numa consistente e estável cadeira de ferro lácteo e descaída contra a mesa de madeira polida e pigmentada da cozinha; tenho defronte a mim um copo de leite que apinhei há escassos minutos, ingeri um pouco, mas o leite pareceu-me ter um paladar amargoso.
Pousado em cima da mesa, tenho o Jornal “Ilha Maior” que foi difundido na pretérita sexta-feira e, ao lê-lo, deparei com um exíguo artigo redigido pela minha querida e prezada amiga, um ano mais velha do que eu, Laura Isabel Serpa sobre o terceiro Aniversário do Agrupamento 1219 de Escuteiros de São Mateus.
Como é óbvio tenho, imperiosamente, que congratular todos os indivíduos que pertencem ao Agrupamento pelos sumptuosos três anos de existência.
Embora e sabendo que algumas criaturas exteriorizam o antagónico, considero que colectividades como o Agrupamento 1219 de Escuteiros e a Filarmónica Lira de São Mateus são uma mais valia para a nossa povoação e, quiçá, para todas as pessoas que nela habitam.