Hoje não houve prosa, nem versos, nem poesia,
Passou-se mais um dia como um outro qualquer.
Ouviu-se só canto da chuva que na noite fria,
Dizia-me, zombando, bem-me-quer, mal-me-quer.
Hoje nada pra brindar, nem que fosse à fantasia,
Já que tudo, uma vez mais, pareceu tão silente.
Não houveram olhares, sorrisos, nem a simpatia,
Nem os beijos que outrora haviam entre a gente.
Hoje foi mais um dia como outro dia qualquer,
Que não me inspirou versos, nem de nostalgia.
Ouvia-se apenas os, bem-me-quer, mal-me-quer,
Na voz tristonha da chuva, que na noite caía.
(Luiz Antonio Schimanski)
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